Mulheres dedicadas à escrita estão em alta no atual painel da sétima arte, seja nos roteiros, seja nas obras adaptadas Por: Ricardo Daehn - Correio Braziliense A esposa mostra a dificuldade de inserção das mulheres no meio outrora limitado aos homens: o universo literário. Foto: Alpha Filmes/Divulgação. Há uma cena do drama A esposa em que a autora Elaine Monzell reclama, na década de 1960, de um mundo reservado aos homens, no meio literário. Ela demostra a falta de prestígio das mulheres, tendo como exemplo o barulho das páginas de “um livro nunca aberto”. Muito antes de cogitado para o Nobel, o marido (e quase antagonista da personagem central feita por Glenn Close) Joe Castleman a desencoraja a investir na profissão que relega a muitos, horas de solidão, impasses com rejeições de editores e, claro, pobreza financeira. O peculiar processo literário de Castleman, o dono do Nobel na trama de A esposa, tropeça em críticas como a de conter “personagens engessad
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza