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Mostrando postagens de julho 25, 2010

OPINIÃO

Cultura. Letras miscigenadas com simplicidade. Vocação espontânea para a sustentação do bom vernáculo. Singeleza na arte de preservar valores. Forma lídima de falar e escrever corretamente, sem ostentação. Assim o sodalício que congrega plêiade de acadêmicos numa ação municipalista sem matizes políticos. Nasceu a AMLEF. Nova Academia de Letras. Muito mais que uma sigla com a primeira letra de cada palavra que compõe o nome da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza. É um todo de entusiasmo dos estudiosos não só da língua, mas admiradores da arte e cultura, nas suas variadas formas de encantar pela correção e postura do verbo nas orações de verdadeira cidadania. Elenco de intelectuais trabalhando a perpetuação da espécie humana cuja causa maior é a valorização de sentimentos que vão além da mente. Escritores e produtores da cultura de raiz, de berço, que faz projetar nomes e vultos, na grandeza de batalhar pela harmonia das letras. Símbolos culturais da Pátria. Toque primoroso de

KAÚLA

MÁRIO KAÚLA BANDEIRA desencarnou, aos 73 anos, nas primeiras horas de um dia de janeiro deste ano. Era trabalhador espírita do Centro Espírita Grão de Mostarda, no Parque Araxá, onde já foi várias vezes presidente. Palestrante, professor de oratória e escritor – em Novembro/2009, havia lançado seu livro “A Paz é o Caminho” – Kaúla era também desenhista gráfico e uma das luzes da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza. Como escritor-acadêmico, Mário Kaúla tinha seu lastro cultural na Doutrina Espírita e na Maçonaria. Exerceu o Grão Mestrado na Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará. Mário Kaúla sempre foi uma pessoa mui querida no meio espírita cearense, pela sua simplicidade e fineza no trato com os semelhantes. Solícito, proferia palestras quase que diariamente, desde a década de 1950, nos centros espíritas da capital e do interior do Estado. Abaixo, trecho do artigo “Importa Nascer de Novo”, escrito por Kaúla, no caderno Espiritualidade, do Jornal O POVO: “… A idéia da reenca

MUNIZ

José Muniz Brandão deixou em nosso fraternal convívio um ramo de estrelas, uma ferradura de amor. Ele era uma substância do bem, uma mineral cachoeira de doação, um oceano de tranquila alegria. Foi mais que um Secretário da Academia. Era um entusiasta do seu progresso, um vibrante estimulador de todos os projetos da Arcádia. Mais que isso: meticuloso e organizado, costumava fazer o registro fotográfico dos eventos. Ao final do período, brindava a cada um dos confrades com o produto do seu trabalho. Sua silhueta de gentleman permanece em nossa memória. Grato, Irmão! (Por Júnior Bonfim)