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Mostrando postagens de junho 26, 2019

Com delicadeza, livro infantil trata de assédio e violência contra criança

Em ‘Leila’, Tino Freitas e Thais Beltrame descem ao fundo do mar para falar de um assunto difícil, mas que precisa ser tratado Bia Reis Como falar de assédio e violência com as crianças, sejam elas vítimas ou não? No recém-lançado  Leila , os autores Tino Freitas e Thais Beltrame descem ao fundo do mar e apresentam Leila, uma baleia independente, de cabelos compridos, que adora vestir seu biquíni e nadar por aí. Em um de seus passeios, Leila encontra seu vizinho, o Barão. Ele a cumprimenta, a chama de “Pequena”, a elogia. Pede um beijo de bom dia. E a beija no rosto. O narrador entrega: foi como se tivesse roubado algo de uma criança. ESTANTE DE LETRINHAS No  Instagram  @blogestantedeletrinhas No  Facebook  @blogestantedeletrinhas Contato: estante.letrinhas@gmail.com Barão cerca a baleia, diz que vai nadar ao seu lado. Leila não gosta, queria ficar sozinha. Mas, com medo, se cala. O vizinho continua a rodeando. Com uma voz sedutora, descreve o na

UeceVest promove curso para formação de Corretores de Redação

O Curso Pré-Vestibular da Uece (UeceVest) está com inscrições abertas para o Curso de Formação de Corretores de Redação, voltado para graduandos em Letras, professores e demais interessados. Com 60 horas/aula, o curso será ministrado aos sábados, das 8h às 11h, no Campus Itaperi. As aulas serão iniciadas em 18 de agosto. Para efetuar inscrição basta se dirigir à secretaria do curso, munido de cópia do RG, currículo, histórico da graduação, declaração de matrícula (para estudantes) e taxa do curso. Mais informações: 3101-9658 ou pelo Whats App: 98726-2127 UECE

Unibes Cultural recebe exposição com releituras da literatura de cordel

A exposição “Arraial da Cidade Cordel 2x10” pode ser vista gratuitamente até 21 de julho POR BEATRIZ LOURENÇO COM STÉPHANIE DURANTE A exposição “Arraial da Cidade Cordel 2x10” está em cartaz na Unibes Cultural, em  São Paulo , até o dia 21 de julho. A mostra reúne 10  artistas  consagrados reinterpretando  imagens  de clássicos da literatura de cordel. A entrada é gratuita. As  obras , com curadoria de Antonio Farinaci e Maria Fernanda Monteiro de Barros, são divididas em cinco grupos de contos do estilo. Os fantásticos, que tratam do mundo sobrenatural; os sobre bichos, que se passam no tempo mítico em que  animais  falavam; os de estilo crônica, que relatam acontecimentos, efemérides ou fazem crítica de costumes; os que contam casos, histórias que carregam um tom entre a fofoca e a anedota, com ironia, humor e sarcasmo; e os cordéis de amor, dedicados à temática amorosa em geral. Segundo Maria Fernanda, o resultado é inusitado e inspirador. "Pedi para que os artista

"Conto contos pelo potencial empático das histórias", afirma cearense difusora da poética sertaneja

Por  Diego Barbosa ,  diego.barbosa@verdesmares.com.br   O movimentar das águas do açude tem fluxo democrático. Desemboca no pescador à espreita do peixe e na lavadeira que aproveita a corrente. De tanto margear essa harmonia silenciosa, a terra não fica atrás: também se une a seus aliados. É o agricultor que revolve o chão, e a rendeira – cujos pés, fixos no solo, sustentam o corpo-apoio para as mãos trabalharem. A próprio modo, cada um desses personagens cria uma ambiência narrativa forte e inspira gente disposta a levá-los adiante para conhecimento geral.  É preciso ecoar a voz do sertão. Tâmara Bezerra, assim, considera-se reunião de tantos e tantas. Daqueles povos simples, muitas vezes anônimos, porém detentores de sabedorias e histórias muitas. Natural do município de  Orós, no Centro-Sul cearense , ela cresceu envolta por narrativas à boca pequena e considera que foram esses relatos os responsáveis por ressignificar a vivência pessoal. “Me descobri forjada na tra

Amar ou odiar Michael Jackson 10 anos após a sua morte?

O cantor morreu após uma parada cardíaca, em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 25 de junho de 2009. Os fãs de Michael Jackson lembram o décimo aniversário da morte do "rei do pop" (AFP/Arquivos) Amar ou odiar Michael Jackson parece ter-se tornado uma questão de escolha entre duas narrativas que conseguiram polarizar o maior caso de idolatria do século 20. Aos que o amam: Michael Jackson colocou sozinho a música pop em patamares numéricos nunca atingidos; ergueu, com Quincy Jones, Thriller, o álbum artisticamente mais vitorioso da história; e, flutuando no palco se tornou o artista mais completo de sua era. Aos que o odeiam: denúncias de dois homens feitas no documentário Leaving Neverland apontam para prática de pedofilia nos anos 90. Jackson teria seduzido os então garotos Wade Robson e James Safechuck com todo o seu poder magnético de superastro e enganando inclusive suas mães para poder dormir com eles. Tudo na base dos depoimentos de memória e sem direito à de

Festa junina é aula de gastronomia e história

Tradição, desde a colonização do Brasil, alimenta os arraias até hoje Um passeio entre as barracas de comida dos "arraiás" juninos pode render algumas calorias e, aos glutões caipiras mais curiosos, algum conhecimento sobre a formação cultural brasileira e a nossa culinária. Quem explica é a professora de gastronomia Luiza Buscariolli, que leciona no Senac-DF e no UniCeub e ensinou aos leitores da  Agência Brasil  dois pratos típicos do São João. Segundo ela, os quitutes guardam a história dos portugueses e dos povos ameríndios que habitavam o país antes dos nossos colonizadores. Professora de gastronomia Luiza Buscariolli -  Agência Brasil/Marcello Casal Jr “A gente sabe que havia algumas festas neste mês de junho que os indígenas faziam. Quando os jesuítas estiveram no Brasil [a partir de 1549], aproveitaram dessas festas para trazer a tradição [europeia] de festas juninas, que por sua vez eram uma apropriação das antigas festas pagãs por causa do solstício