Terceiro livro da poeta, 'Também estivemos em Pompeia' evoca a solidão, tempos e memórias sombrias em versos contundentes e desesperançados. Terceiro livro da poeta, 'Também estivemos em Pompeia' evoca a solidão, tempos e memórias sombrias em versos contundentes e desesperançados. (Divulgação) Por Jovino Machado* Não é fácil encontrar um bom poeta na cena contemporânea brasileira. No geral, é difícil degustar um grande poeta. No século 20 era fácil reunir numa só fotografia os poetas Carlos Drummond de Andrade, Hilda Hilst, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e João Cabral de Melo Neto. Se o mundo não acabar, nos próximos séculos, é possível que a crítica literária possa dizer o mesmo do início da cena poética do início do século 21, colocando na mesma foto os poetas Paulo Henriques Britto, Marília Garcia, César Gilcevi, Adelaide Ivánova, Aroldo Pereira, Ana Elisa Ribeiro e Simone Teodoro. Sei que muitos vão discordar de mim. É natural que