Morrer é o processo pelo qual nos 'reintegramos' na Vida que sempre fomos. Celebrar e recordar os falecidos a cada 02 de novembro e cada dia na eucaristia nos anima a viver a fé na Ressurreição e nos encher de esperança. (Pixabay) Por Adroaldo Palaoro Todos somos criaturas procedentes das entranhas d’Aquele que é Plenitude e Presença. Filhos e filhas de Deus, gerados pelos nossos pais, desde toda a Eternidade estamos em seu pensamento e em seu coração; daí nosso desejo de eternidade. Na Eternidade não há passado nem futuro, só Presente, aqui e agora. Ao nascer, começamos a existir, mas já estávamos na mente e no coração de Deus; existir é ser no tempo; ao morrer, deixamos de existir, mas não deixamos de ser. Usando uma expressão poética podemos dizer que “somos suspiros de amor de Deus” e, tal como as ondas do mar que beijam a praia e retornam ao oceano que as constitui, assim nós também retornaremos à nossa Fonte original; seremos “aspirados” para dentro d
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza