Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril 29, 2021

O mistério de Deus e do homem

Padre Geovane Saraiva* Como alhures já disse, a fé nos faz penetrar em profundidade no mistério de Deus e no mistério da nossa condição humana, na certeza de que só Deus pode preencher o coração do homem. Unidos a Jesus de Nazaré, podemos nos perguntar: “Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites? Fizeste, por pouco, menor do que os anjos, de glória e de honra o coroaste, e todas as coisas colocaste debaixo de seus pés” (Hb 2, 6-8). O critério do amor ao próximo consiste no exercício da fé e da prática cristã, através das constantes ações, no amor que vai ao encontro do essencial, mas simultâneo, no amor de Deus e no amor ao próximo, no pleno cumprimento da lei de Deus. O mistério da missão de Jesus, ao dignificar e engrandecer a vontade de Deus, se pode afirmar que seja nossa aspiração maior, favorecendo, a partir desse contexto redentor, a felicidade das pessoas: a humanização de Deus e a divinização do homem, aperfeiçoado e aprimorado no sentido

Permanecer em Jesus Cristo para produzir bons frutos

  “Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo15,5). Dom Jeová Elias* No Evangelho deste V domingo da Páscoa Jesus se apresenta como a videira verdadeira; também apresenta o Pai como o Agricultor e os seus discípulos como os ramos da videira. A videira era uma plantação de uvas muito importante na cultura da terra de Jesus, com as exigências que trazem essas plantações, sobretudo das podas no tempo correto, para que a planta realmente produzisse frutos agradáveis. A imagem da videira foi aplicada muitas vezes ao povo de Israel como indicativo da predileção divina (Cf. Jr 2,21; Is 5,1-7). Deus plantou e cuidou daquela vinha para que produzisse frutos de justiça e santidade; ofereceu os meios necessários para que ela desse uvas boas. Mas Israel não correspondeu à expectativa divina: ao invés de produzir frutos de direito e de justiça, produziu frutos de transgressão do direito e a violência (Cf. Is