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Mostrando postagens de julho 20, 2020

Aurora eterna

Padre Geovane Saraiva* Com o final de cada noite e o despontar da aurora no nosso querido bairro, a Parquelândia, deparamo-nos quase sempre com aquilo que há de mais belo, edificante e sublime: o nascimento do Sol. Além de externar a providencial bondade de Deus, entra em cheio – e com toda a sua luminosidade –, na nossa Igreja de Santo Afonso, sendo possível experimentá-lo, de um modo mais evidente, em clima de oração pela manhã, atualmente por ocasião da pandemia da Covid-19. O sol bendito não é uma alegoria, e sim real, convidando-nos como um dom para o despertar de cada manhã. Tenha a certeza, caríssimo irmão, caríssima irmã, sempre e cada vez mais, de que esse despertar é um revelador – ou claro precursor –, a partir deste templo sagrado, do que Deus tem algo a lhe dizer, no sentido de acolher o Sol da verdade, da justiça, da paz e da solidariedade: o Filho de Deus. Ele não carrega consigo a aurora, não nasce e muito menos se põe. Ele consiste em ser um amor inesgotável, a

Rumo à vida adulta

‘Com amor, Creekwood’ dá continuidade ao best-seller ‘Com amor, Simon’ e narra a vida dos personagens do livro anterior que agora estão na universidade Foi na Creekwood High School que Simon e Blue se conheceram e se apaixonaram, e também onde Leah e Abby descobriram que o que sentiam uma pela outra era mais do que amizade. Em  Com amor, Simon  e na sequência  Leah fora de sintonia , os leitores acompanharam todos os dilemas, brigas e grandes histórias de amor do grupo. Com o fim do ensino médio, Simon, Blue, Leah e Abby se veem diante de uma nova etapa, que traz novos lugares, novas pessoas e também muitas escolhas difíceis. Será que a amizade — e os namoros — resistirão a tantas mudanças? Em  Com amor, Creekwood (Intrínseca, 144 pp, R$ 29,90 – Trad.: Ana Guadalupe), contada por trocas de e-mails entre os personagens, vamos descobrir o que aconteceu depois da formatura da escola e como todos estão lidando com a vida na universidade. Simon e Blue continuam apaixonados, só que a

Viagem ao universo dos loucos, tolos e sábios

Romance ‘Ninguém’ é o 500º título da Ibis Lbris e comemora os 20 anos da editora "Ninguém", órfão, negro, pobre e sensitivo, triturado pouco a pouco pelos afiados dentes do Rio de Janeiro. Ele chega ao mundo em um complicado e urgente parto entre as estantes de livros da Biblioteca Nacional. Renasceu meses depois, como único membro da família, formada pela mãe e sete filhos, a sobreviver a desmoronamentos no Morro do Borel em uma noite de tempestade. Só, rejeitado pelos parentes, vai parar no Instituto de Menores São Judas Tadeu. É na instituição supostamente protetora de órfãos que o destino de "Ninguém" se entrelaça com "Maisum", "Esperança" e "Benvindo". A conturbada trajetória do personagem escancara uma sociedade decadente, enferma e em transição e revisita conflitos íntimos milenares.  Ninguém  (Ibis Libris, 280 pp, R$ 45) é o novo romance do escritor gaúcho Luiz Carlos Freitas e o 500º lançamento da editora. Via Publis

Apanhadão: Livro de sobrinha de Donald Trump alcança a marca de um milhão de cópias vendidas na semana de lançamento

E mais: Globo avalia primeiro mês de Mario Frias à frente da Cultura; Faro irá publicar a obra 'Diários de Wuhan' e morre o escritor espanhol Juan Marsé O  livro de Mary Trump , sobrinha de Donald Trump, vendeu mais de um milhão de cópias em seu primeiro dia nas vitrines dos EUA, informou a Simon & Schuster, editora da obra. Too  Much and never enough: How my family created the world's most dangerous man  ("Muito e nunca suficiente: como minha família criou o homem mais perigoso do mundo, em tradução livre), é o primeiro retrato pouco agradável do presidente, por parte de um membro de sua família. No livro, Mary acusa o tio de ser arrogante e ignorante, cuja personalidade se encaixa nos critérios clínicos do narcisismo. A Simon & Schuster encomendou a impressão de mais cópias do livro, que chegarão a 1,15 milhão apenas para o mercado americano. O  Valor  registrou que os livros que mais registraram crescimento nas fendas são os clássicos sobre epidemias

De casa nova: Carolina Maria de Jesus na Companhia das Letras

Editora irá recuperar os textos de Carolina a partir dos cadernos originais e publicará ainda diversos títulos, como escritos memorialísticos, romances, poesia, música, teatro e narrativas curtas A Companhia das Letras anunciou no fim da última semana que passará a publicar a obra de Carolina Maria de Jesus, que ficou conhecida pelo livro  Quarto de despejo: Diário de uma favelada  (1960), organizado pelo jornalista Audálio Dantas.  Nascida em Sacramento (MG), em 1914, a escritora viveu a maior parte da vida em São Paulo (na favela do Canindé, em Santana e em Parelheiros) e exerceu diversos trabalhos informais. Em cadernos que encontrava no lixo, deixou uma extensa produção literária. Mas muitos de seus escritos permanecem inéditos ou fora de circulação há décadas.  A Companhia, irá recuperar os textos de Carolina a partir dos cadernos originais, espalhados por diversos acervos pelo Brasil. O projeto da editora incluirá diversos títulos, como escritos memorialísticos, roman

Blooks faz campanha de financiamento coletivo para se manter

Cinco das seis lojas da rede ainda não puderam abrir as portas por estarem em complexos cultuais, ainda fechados. Campanha quer arrecadar R$ 80 mil para manutenção das lojas. No fim de semana, a Blooks colocou no ar a campanha  Blooks Resiste , que busca apoio financeiro para a manutenção da rede de livrarias criada por Elisa Ventura. A campanha busca arrecadar R$ 80 mil que serão utilizados para cumprir compromissos financeiros e reabrir as portas, quando for possível – das seis lojas da rede, cinco estão localizadas em complexos culturais que ainda não foram reabertos, portanto, as unidades seguem com as portas baixadas. A campanha oferece diversas faixas de apoio, com diferentes recompensas, que vão desde o nome na parede principal da Blooks de Botafogo a originais de artistas como J. Borges, Gerald Thomas e Marcia Albuquerque. Até o fechamento desta edição, a campanha, que fica no ar até 2 de setembro, já tinha arrecadado R$ 11,8 mil. Via Publishnews