Por Paulo Eduardo Mendes - Jornalista Estamos no jogo de luzes. Paira uma luzinha aqui. Outra ali. De repente outras luzes pisca-piscando. São as luzes do Natal. Lá vem o Papai Noel baixando nos shopping centers da cidade. A simbologia dos presentes vence o tempo. É a constatação do óbvio. O Bom Velhinho traz o peso das lembrancinhas para distribuir com as crianças e os adultos. Presume-se, assim, um mundo de prendas natalinas. Luzes de Natal no acende apaga tipo o voo de vaga-lumes vagabundeando nas noites festivas. O Natal vai chegando iluminado ou iluminando o novo caminho na busca das fraternidades tamanho família. O Menino Jesus, deitado na manjedoura, pisca os olhinhos. São imagens estáticas espalhadas pelo mundo. É Natal sim. Luzes e mais luzes na escuridão de vidas que se amarguram no escuro da espera de um ano inteiro para cantar o Feliz Natal. Pessimismo ou realismo neste registro das alegrias, paradoxalmente tristes, do período natalino? Indagações de
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza