por Roberta Souza - Repórter A menos de um mês para os quatro dias de carnaval, os barracões de maracatu em Fortaleza estão a todo vapor. Entre um corte e costura de figurino, um ensaio na rua tendo a comunidade como plateia, e pausas para resolver burocracias financeiras sem as quais fica difícil desfilar na Avenida Domingos Olímpio. Cada grupo tem uma música-guia, a chamada loa de maracatu, que carrega uma temática e um batuque específico todo ano. Em 2018, a religiosidade, a cultura afro e a luta contra o racismo refletida na imagem de Nelson Mandela serão algumas das histórias tocadas e cantadas pelos 15 grupos registrados pela Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor). A frente do Maracatu Solar, o cantor e compositor Pingo de Fortaleza segue o raciocínio dos anos anteriores, priorizando como tema uma entidade das religiões de matriz africana. Desde 2015, o Solar homenageia um orixá. O primeiro tema dessa seleção foi "Oxum de Mim". Em 2016, "Quem é Og
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza