Padre Geovane Saraiva* Pensemos na fé de Abraão, que, em circunstâncias incertas, obscuras e extremamente difíceis, acreditou sem hesitar, merecendo o nome de amigo de Deus e Pai da fé de uma incontável multidão. Na certeza de que o justo vive pela fé, não só para si, mas num compromisso com seu próximo e com o mundo, na mesma luz que iluminou Abraão, que essa fé se acenda em todas as comunidades e que seja percebida com muita nitidez e num lugar bem alto e de destaque, resplandecendo em nosso mundo. Ele carrega consigo mesmo a luz da fé, aquela recebida no batismo, que quer se acender nos seguidores do novo Abraão, Jesus de Nazaré, mas numa fé viva e lúcida, nascida sob o signo e o emblema da esperança, consolidada pelo amor infinito de um Deus que é bondade, sabedoria e ternura. É um amor que tem por base a fé, dom de Deus, sólida e simples ao mesmo tempo, com o Espírito de Deus refugiando-se no mais íntimo do nosso ser, a ponto de nos extasiarmos com a fé traduzida em paz
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza