Padre Geovane Saraiva* Voltando-me para Santo Agostinho, numa reflexão sobre os bispos, pensei em Maria, na condição de Rainha dos Apóstolos, em união com aquele que gerou, hauriu da misteriosa força do seu múnus apostólico, na sua íntima e encantadora realidade salvífica, naquele amor, que podemos imaginar como sendo o mais inflamado, sublime e restaurador. Daí a participação do doutor da graça e dos bispos, no sacerdócio de Cristo! Só lhe acrescenta responsabilidade e pena, ao afiançar: “O que tenho em comum convosco enche-me de entusiasmo; o que tenho diferente de vós atormenta-me, enche-me de tremor”. Que os bispos saibam sempre mais se voltarem para o Livro Sagrado, enxergando aí Nossa Senhora, e a partir dela a redenção, Jesus de Nazaré imolado, na sorte de associar-se aos seus sofrimentos. A grandeza de Maria, na minha inconsistente imaginação, pode muito ajudar os bispos nos nossos difíceis tempos, ela que, ao nos presentear com o Messias-Redent
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza