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Mostrando postagens de setembro 20, 2018

Literatura de cordel recebe título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro

Reconhecimento foi feito nesta quarta-feira (19), pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Por G1 PE   Literatura de Cordel vira patrimônio cultural A literatura de cordel foi reconhecida, nesta quarta-feira (19), como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O título foi concedido por unanimidade pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A reunião ocorreu no Rio de Janeiro, com presença de representantes do Ministério da Cultura e da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.  (Veja vídeo acima) Em Pernambuco, o gênero ganha destaque  em festivais  e com o Museu do Cordel Olegário Fernandes, em Caruaru,  reformado em 2013 .   Literatura de cordel é reconhecida como patrimônio cultural No mesmo município, a literatura também é valorizada pela  Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC) , criada em 2005 com o objetivo de v

Livro alerta para risco da intolerância política nas democracias

“As leis e o texto constitucional não bastam para a saúde de uma democracia. Para além de regras oficiais, ela precisa de normas informais. A tolerância mútua – entender que o adversário é legítimo e não deve ser aniquilado – é uma delas. A outra é uma espécie de ‘reserva institucional’, ou seja, evitar o uso desenfreado de instrumentos legais que possam desgastar a estabilidade democrática.” O texto acima é um trecho da  resenha  publicada pelo Estadão no dia 15 e assinada por Caio Sartori para o livro  Como as Democracias Morrem  (editora Zahar), de autoria dos professores  Steven Levitsky e Daniel Ziblatt (Havard). É ou não é perfeito para o momento que a democracia brasileira vive? Quando digo democracia, não me refiro somente aos partidos, políticos e candidatos, mas sobretudo aos cidadãos mais informados. Os profissionais da política enveredaram por esse caminho destrutivo, seja alardeando um golpe que não existiu, seja alertando para a possibilidade de uma suposta fraude

LITERATURA INFANTIL: Emicida e China lançam-se na aventura de escrever para pequenos

por  Adriana Del Ré - Agência Estado Ilustrações de "Carlos Viaja" (imagem acima), de China, e "Amoras", de Emicida: obras têm influência direta de acontecimentos nas vidas dos artistas O rapper Emicida acaba de lançar o livro "Amoras". Recentemente, o cantor e compositor China também estreou na literatura com "Carlos Viaja". Ambas as obras foram pensadas especialmente para o público infantil. O fato de dois nomes da música brasileira terem escrito seus respectivos livros de estreia voltados para crianças não passa, claro, de uma feliz coincidência. O paulistano Emicida e o pernambucano China vêm de universos, inclusive musicais, diferentes - e, inevitavelmente, acabaram transferindo as próprias vivências em suas escritas. "Amoras", o livro, foi inspirado em "Amoras", o rap - e em toda sua singela atmosfera. Na história que ganhou as páginas da publicação, o passeio de um pai com sua pequena por um pomar e a descobert

Teatro São José reabre após oito anos desativado

O trabalho de recuperação do equipamento incluiu restauro de pisos, portas, mezanino e do palco ( FOTO: JL ROSA ) Após oito anos sem atividades, sendo dois deles dedicados a reformas, o Teatro São José, um dos mais emblemáticos equipamentos culturais do Estado, voltou a abrir as portas ao público, ontem (19), em Fortaleza. O prédio centenário, antes marcado por abandono, foi reinaugurado com estruturas restauradas, ampliação da área construída e programação especial de reabertura, que deve se estender até o dia 30 deste mês. A previsão é que o espaço receba atrações regulares a partir do próximo ano. O trabalho de recuperação do equipamento incluiu restauro de pisos, portas, mezanino e do palco, que contou com instalação de nova iluminação e novo tablado. Por fora, o teatro teve a fachada resgatada em sua cor original, Amarelo Ocre, descoberta após prospecções pictóricas do reboco utilizado na parte externa da edificação. Além das reformas, o espaço foi ampliado com a construção

Maior museu a céu aberto da América Latina, Inhotim inaugura novas exposições

Centro de Arte propõe novas reflexões sobre a relação com o espaço com novas obras do argentino David Lamelas, do americano Robert Irwin e da japonesa Yayoi Kusama. Obra do brasileiro Hélio Oiticica em exposição no Instituto Inhotim (AFP) Depois do escândalo, a arte. Dez meses após o afastamento de Bernardo Paz, fundador do Inhotim, acusado de lavagem de dinheiro, o maior centro de arte a céu aberto da América Latina voltou a inaugurar exposições este mês, com obras de artistas contemporâneos consagrados. O museu fica na pequena Brumadinho, a uma hora de Belo Horizonte, e suas galerias e obras de arte se espalham por 25 hectares de terra, em um cenário repleto de lagos, árvores e plantas. Nesta paisagem idílica, Inhotim propõe novas reflexões sobre a relação com o espaço com inauguração de obras do argentino David Lamelas, do americano Robert Irwin e da japonesa Yayoi Kusama na Galeria Lago. "São artistas mais velhos (entre 71 e 89 anos), de continentes diferentes e q

O amor que mora nos pequenos gestos

Quantas gotas de amor você já recebeu hoje? Esses dias comentei com meu pai que precisava parar de beber café depois das 18h porque beber café me deixava acelerada, ansiosa e tirava o meu sono à noite. Contei um pouco sobre as crises de ansiedade que venho enfrentado, ele ouviu com atenção, mas por não entender muito bem sobre, não conseguiu me dar grandes conselhos. Mas ontem, quando cheguei em casa depois do trabalho, havia uma garrafa cheia de chá que ele havia acabado de passar me esperando, e ele disse: “Eu comprei chá para você poder tomar à tarde, já que o café não tem te feito tão bem”. Na hora eu percebi que, apesar dele não entender muito bem os meus problemas e a ansiedade que me cerca, ele encontrou uma forma de me ajudar a passar por ela, mesmo que seja só trocando o café por chá nos cafés da tarde que tomamos juntos. Meu coração se encheu de gratidão por entender que aquela era uma forma dele expressar amor e cuidado comigo. Pensei em todas as vezes que durante

100 anos da imigração japonesa: Ikebana, a celebração da vida em arte floral

Arranjos florais que reúnem beleza, equilíbrio e filosofia. O ciclo da vida pode ser observado numa planta que nasce, cresce, dá flores, sementes e frutos ao longo das estações do ano. A síntese deste movimento é a proposta da Exposição "Ikebana- Expressão e Forma", que comemora os 110 anos da imigração japonesa no Brasil, e estará aberta ao público de amanhã (21) a domingo (23), na capital federal. Serão expostos 50 arranjos originais, todos produzidos pelos integrantes do Clube de Ikebana de Brasília, criado desde 1994 a partir das orientações da professora Zilá da Costa Raymundo. O grupo segue o estilo Sogetsu, considerado a linha mais moderna da arte floral japonesa. A Escola Sogetsu  afirma que, apesar de exigirem técnica e composição apuradas, os arranjos florais podem ser criados por "qualquer um, em todo lugar e com qualquer material".   A arte da vida em forma de flores é a ikebana, exposição que comemora o centenário da imigração japonesa no