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Mostrando postagens de fevereiro 3, 2020

Memória da criação publicitária

Voar em busca de ideias soltas no ar era algo extremamente prazeroso, mesmo que o raio da ideia demorasse a pousar na cabeça da gente Nada melhor do que ver sua ideia aprovada pelo cliente, produzida e veiculada. (Aleks Dorohovich/ Unsplash) Afonso Barroso* Era divertido trabalhar em propaganda nos tempos da boa propaganda. A saber, no período entre os anos 1970 e 1990. Refiro-me especialmente ao trabalho de criação. Como redator, era para mim puro divertimento pegar um  job  – nome que se dava ao pedido vindo do contato (ou atendimento) – e ficar pensando em atender com o melhor anúncio, o melhor  spot  de rádio, a melhor campanha ou o mais criativo comercial. Voar em busca de ideias soltas no ar era algo extremamente prazeroso, mesmo que o raio da ideia demorasse a pousar na cabeça da gente. O produto a ser anunciado podia ser um sapato, um colchão, uma calça ou uma camisa, um serviço de água ou energia, uma cota de clube, uma loja, um supermercado, um veículo de rodas