Carlos Delano Rebouças* Quando eu era criança, meu pai me obrigava a assistir ao JN e Fantástico, com o argumento de que era importante ficarmos bem informados. A TV era, aliás, continua sendo, mas em queda livre, o maior meio de comunicação. Com o passar do tempo, os telejornais foram perdendo espaço para humorísticos, novelas e futebol. Passou a oferecer um leque maior de recursos alienadores, capazes de moldar a sociedade à sua maneira. Coitados de nós, que ainda relutamos para aceitar isso! E uma legião de alienados se forma a cada dia; o espaço da TV, hoje, contém mais programas de lavagem cerebral que nunca. Aproveitadores das mais diferentes espécies, antes raras, presentemente, mudam apenas de canal, de roupa e de chapéu. Aí surgem as redes sociais por meio do advento da Internet, ambiente livre que permite falar e postar o que bem quer, onde para muitos é uma libertação da TV que aliena e destrói valores. Pena que não é bem assim, as redes sociais se tornaram
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza