Padre Geovane Saraiva* Que graças vos daremos, ó bem-aventurados Apóstolos, por tantas fadigas por nós suportadas? Lembro-me de vós, ó Pedro, e me espanto; lembro-me de vós, ó Paulo, e caio em lágrimas. Não sei o que dizer, não sei proferir palavras ao contemplar vossos sofrimentos. Quantas prisões santificastes! Quantas maldições tolerastes! Quão longe levastes o Cristo! Como alegrastes as Igrejas com vossas pregações! Quão benditos instrumentos são vossas línguas! E mais: de sangue foram cobertos vossos membros, em tudo assemelhando-se a Cristo, vosso Mestre Senhor! (cf. São João Crisóstomo). A obra redentora de Deus, em sua inexprimível bondade, ternura e mistério de amor, fazendo-se homem, quis e quer eternizar a criatura humana, restaurando-a e reconciliando-a consigo. É dentro desse contexto que a Igreja comemora São Pedro e São Paulo, homens simples e humildes, fundamentalmente marcados pela graça de Deus, que, para os seguidores do Filho de Deus, no decorrer dos sécu
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza