Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto 19, 2014

Excelsa missão de Francisco

Padre Geovane Saraiva* O Papa Francisco é um exemplo do poder e do serviço, em conformidade com o projeto de Nosso Senhor Jesus Cristo, deixando bem claro para o mundo, na função de bispo de Roma, como exercê-lo, tendo em vista o bem da Igreja e do mundo, consciente do peso do ministério abraçado, quando afirmou: “Não há cruz pequena ou grande, na nossa vida, que o Senhor não venha compartilhar”. Os católicos o têm como modelo de sacerdote, porque o que ele diz, procura vivenciar no dia a dia. Pensemos na força deste seu pensamento: “Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria”. O que é mais importante no ensinamento do sacerdote? Eis a resposta de Francisco, a partir da solidariedade: "O meu coração sangra quando penso nas crianças do Iraque. Nossa Senhora, Nossa Mãe, as proteja!" Mas segundo o que assimilei, no conjunto dos tratados da teologia, posso concluir que é o tratado dos sacr

Experimentando Deus nos conflitos

   domtotal.com Ouvindo o vento suave, Elias cobre o rosto com o manto, pois aí percebe a presença de Javé A majestade de Deus se manifesta em coisas quase imperceptíveis. Por Dom Eurico dos Santos Veloso* Deus vem ao encontro do homem especialmente nos momentos de necessidade. O Deus dos profetas e de Jesus é aquele que toma a defesa dos pobres e dos fracos. Ele não está nos fenômenos naturais grandiosos e violentos, mas no sopro leve da brisa, como que significando a espiritualidade e intimidade das manifestações de Deus ao homem. A comunidade cristã vive uma existência atormentada pela hostilidade das forças adversas, que se manifestam nas perseguições e dificuldades internas e externas. Unicamente com suas forças, ela não chegaria ao fim do caminho. Mas Jesus ressuscitado está presente no meio dos seus; embora invisível, ele os assiste. A forma como Elias experimenta Deus é diferente da de Moisés: Javé não está no furacão que racha as montanhas e quebra os rochedos, nem no

Papa conversa falando sobre morte, popularidade e férias

Igreja  > 2014-08-19 12:16:16       Cidade do Vaticano (RV) –  O clima que caracteriza as conversas com os jornalistas nos voos papais internacionais é sempre muito informal. Os repórteres, conhecidos como ‘vaticanistas’, provêm de países diferentes, muitos trabalham em Roma como correpondentes e tratam o dia a dia do Vaticano com familiaridade. Mais de 70 jornalistas estavam no avião papal em sua volta a Roma, e como sempre, foram sorteados alguns para fazerem diretamente ao Papa suas perguntas. Pela primeira vez, o Papa Francisco abordou publicamente a perspectiva de sua morte, afirmando - entre risos - que não viverá por muito tempo, e reiterando que não descarta uma possível renúncia: “ Vocês podem me perguntar: se um dia não se sentir capaz de seguir adiante, faria a mesma coisa de Papa Ratzinger?”. “Sim”, respondeu. “Eu rezaria muito e faria a mesma coisa”. Bento XVI abriu uma porta, que é institucional. A renúncia de um Papa é uma instituição e não mais uma exceção, ap

O mundo da gente morre antes da gente

  domtotal.com A vida que conhecemos começa a desaparecer lentamente, junto com aqueles que fizeram da nossa época o que ela é. Velório de Eduardo Campos: Há algo de desestabilizador no ato de testemunhar o momento exato em que um imortal morre. Por Eliane Brum* A expressão mais perfeita que conheço para explicar a brutalidade do acaso em nossas vidas é ainda a de Joan Didion. Ela disse, em simplicidade exata: “A vida muda num instante. Você se senta para jantar e a vida que você conhecia acaba de repente”. Joan, jornalista e escritora americana, escreveu essa frase em seu livro "O ano do pensamento mágico", no qual narra a morte repentina do marido e a sua busca para compreender o incompreensível. Nos últimos dias, Renata, a mulher de Eduardo Campos, repetiria aos amigos: “Não estava no script”. Não poderia estar no script. Poucos homens planejaram a sua carreira política de forma tão meticulosa quanto Eduardo Campos. E então, ele toma café com a família, embarca num

The Washington Post, um ano após a venda

   domtotal.com O que o bilionário da internet fará com o tradicional jornal, fundado há 136 anos? Caricatura de Bezos: futuro do The Washington Post ainda incerto. Por Lev Chaim* Há um ano, quando foi anunciada a venda de um dos mais tradicionais e influentes jornais dos Estados Unidos, "The Washington Post", a terra tremeu. Quando se ouviu o nome do comprador, o susto foi ainda maior: a Nash, holding privada de Jeff Bezos – o proprietário da Amazon, uma das maiores empresas digitais do mundo. Valor da compra: 250 milhões de dólares. A primeira pergunta que veio à tona: o que o misterioso bilionário da internet, Jeff Bezos, com uma fortuna pessoal avaliada em 32,3 bilhões de dólares pela revista Forbes, irá fazer com o tradicional jornal, fundado há 136 anos? Justamente ele que foi adjetivado pela imprensa como o homem digital do futuro, uma espécie de o super-homem, ou melhor, o super-Bezos. Um ano depois, nada mudou aparentemente. Para os leitores da versão impress

Ecumenismo, o ritmo de Bergoglio

  domtotal.com Papa Francisco muda de ritmo, adotando uma linguagem própria do movimento ecumênico. Por Paolo Naso* À distância de alguns dias da visita "privada" do papa Francisco à Igreja Evangélica Pentecostal da Reconciliação de Caserta e ao seu pastor, Giovanni Traettino, parece-nos útil voltar a um fato que, independentemente do que se pense em matéria de ecumenismo, incidirá no futuro das relações entre as Igrejas cristãs. E por várias razões.   A primeira é de forma linguística, e basta salientar que, no vocabulário católico, sempre correspondeu a ela um preciso conteúdo teológico ou eclesiológico. Definir como "seita" ou como "comunidade eclesial" aquela que se propõe como uma Igreja cristã nunca é um acidente lexical, mas expressa um preciso juízo sobre o mérito.   Francisco dirigiu-se ao pastor Traettino chamando-o repetidamente de irmão e pastor, definindo-se, depois, a si mesmo, como "pastor dos católicos". Uma sim

Papa Francisco e a cultura do encontro

  domtotal.com Padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, fala da visita do papa à Coreia do Sul. Cidade do Vaticano - O papa Francisco concluiu sua viagem à Coreia lançando uma nova mensagem de paz e reconciliação. Também no último domingo (17), encontrando os bispos da Ásia, reiterou a necessidade de promover o diálogo e a cultura do encontro ressaltando uma palavra, a empatia. Eis o comentário do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, entrevistado pela Rádio Vaticano quando ainda em terras coreanas: Padre Federico Lombardi:  O papa – como sabemos – busca o encontro. Fala sempre da cultura do encontro: as pessoas se encontram quando há uma verdadeira disponibilidade do coração, da mente, da pessoa na sua globalidade a acolher o outro, a entendê-lo e a acolhê-lo, acreditando que com o encontro se enriquece mutuamente, que se torna melhores e mais ricos de valores espirituais – e também eventualmente religiosos – do q

'Vivemos a 3ª Guerra Mundial', diz papa

  domtotal.com Guerras atingem 'nível de crueldade espantoso', critica o pontífice. Roma  - Após uma viagem de cinco dias à Coreia do Sul, o papa Francisco voltou nesta segunda-feira (18) à Itália, mas não sem fazer duras críticas aos confrontos mundiais durante seu voo de volta a Roma. "Vivemos a Terceira Guerra Mundial, mas em fragmentos", disse o pontífice.  Destacando que as guerras estão atingindo "um nível de crueldade espantoso", Francisco afirmou que "é lícito interromper uma agressão, mas não bombardear". "Quando há uma agressão injusta, posso dizer que é lícito parar o agressor. Mas ressalto o verbo parar, porque isso não significa bombardear ou fazer uma guerra", afirmou o papa sobre os ataques norte-americanos ao Iraque com o objetivo de destruir rebeldes jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis), que recentemente declarou a criação de um califado e começou a perseguir civis e cristãos. "A t

Plebiscito Popular e Reforma Política

A Igreja Católica no Brasil, através da Comissão da CNBB que acompanha a Reforma Política, está empenhada na coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular de Reforma Política Democrática, e para a votação no Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana para a Reforma Política no Brasil. Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, Bispo Auxiliar de Belo Horizonte e Presidente da Comissão da CNBB que acompanha a Reforma Política, em uma carta dirigida à Plenária dos Movimentos Sociais assim se expressa: “Os Movimentos Sociais são um eficiente termômetro da participação popular imprescindível à condução do Brasil pelas estradas da justiça e da paz, da vida digna para todos, da partilha dos frutos do desenvolvimento sustentável, da democracia e da liberdade, do respeito à diversidade e aos princípios éticos”. Mais adiante afirma: “Estou certo que hoje somos todos desafiados a melhorar o Brasil em todos os aspectos, não obstante os reconhecidos avanç

"Largo Dom Helder": A Praça da Igreja Redonda, em Fortaleza, agora é largo dom Helder

11/07/2011 | Pastoral da Comunicação O Pátio da Igreja de Santo Afonso, pela Avenida Jovita Feitosa, em Fortaleza, CE, Chama-se agora, "Largo Dom Helder".  A feliz Iniciativa foi do padre Geovane Saraiva, com o apoio da Secretária Executiva da Regional III, Olinda Marques , ao reformar a Praça da Igreja Redonda, como é conhecida. É um sinal evidente da importância do pastor dos empobrecidos como filho desta cidade e uma maneira de torná-lo mais conhecido e lembrado entre nós, grande figura humana, cidadão do planeta e artífice da paz, com uma mente repleta de Imaginação e utopias. Ele nos faz lembrar o Apóstolo Paulo, nos seus grandes sonhos e viagens missionárias e, ao mesmo tempo, nos ensina a gostar de viver e amar a vida, tendo mais convicção diante dos desafios e exigências do mundo hodierno, ao dizer: "E graça divina começar bem, graça maior é persistir da caminhada, mas a graça das graças é desistir nunca ". Fonte:   www.paroquiasantoafonso.org.br  

Papa: a oração absolutamente não foi um fracasso

Igreja  > 2014-08-19 13:41:27       Cidade do Vaticano (RV)  – “Aquela oração absolutamente não foi um fracasso: assim respondeu o Papa Francesco ao jornalista do jornal francês La Croix que - no avião de retorno de Seul - fala de "fracasso", porque imediatamente após o encontro de oração pelo Oriente Médio, que se realizou no Vaticano, eclodiu a crise de Gaza. “A iniciativa - recorda o Papa - não foi minha, mas dos dois Presidentes, o israelense Shimon Peres e o palestino Abu Mazen: estes dois homens são crentes, eles acreditam”. “Nós queríamos – revela Francisco - que o encontro de oração se realizasse já durante a minha visita à Terra Santa mas não se encontrava um lugar: o custo político de ir até o outro seria demasiado elevado para cada líder, e também na Nunciatura não era fácil: o presidente palestino teria que passar por Israel”. “Assim – continua o Papa – decidimos de nos encontrar todos no Vaticano, convidando também Bartolomeu, o Patriarca Ecumênico,

Francisco e a Encíclica sobre a ecologia

Igreja  > 2014-08-19 13:43:18       Cidade do Vaticano (RV) –  O que aconteceu com a Encíclica sobre a ecologia que o Papa Francisco havia anunciado no ano passado? No avião que o trazia de volta ao Vaticano de Seul, o Santo Padre também abordou este tema conversando com os jornalistas e explicando que é preciso esperar ainda alguns meses. Disse que pensa em publicar um texto não muito encorpado, somente com “doutrina segura”, não podendo se pronunciar com oficialidade em um documento magisterial sobre temas controversos, quando os elementos de julgamento são por assim dizer fluidos, isto é, podem mudar com novas aquisições da ciência. “Estamos – revelou Francisco - na revisão da primeira versão, à qual trabalharam o Presidente de Justiça e Paz, Cardeal Peter Turkson, e outros. Reúne todas as contribuições e foi entregue na Casa Santa Marta 4 dias antes da partida para a Coreia”. É muito grande: um terço a mais da Evangelii gaudium”, precisou o Papa admitindo que a revisão qu