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Mostrando postagens de fevereiro 6, 2019

MEC ainda não comprou 10,6 milhões de livros previstos para rede pública

Mais de 10,6 milhões de livros literários que foram escolhidos por professores de escolas públicas do País para serem usados pelos alunos ao longo deste ano ainda não foram comprados pelo Ministério da Educação (MEC). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pela compra dos exemplares, lançou edital no ano passado que previa a compra de 58 milhões de obras - o maior volume desde 2001 e depois de quatro anos sem nenhuma aquisição. No entanto, até essa segunda-feira, 4, quando as aulas na maioria das redes de ensino já teve início, parte dos contratos com as editoras não foi nem ao menos assinado. Para que os livros chegassem nas mãos dos alunos no início do ano letivo, o edital previa que os contratos fossem firmados até o fim do ano passado. Das 256 editoras que tiveram obras selecionadas, 96 ainda aguardam a assinatura para começar a imprimir os exemplares e depois distribuí-los. O MEC diz que, por causa da grande quantidade de editoras e obras p

Barragem de rejeitos: qual a responsabilidade internacional?

Por André de Paiva Toledo* As barragens de rejeitos de mineração têm sido utilizadas de maneira abrangente como alternativa economicamente interessante de destinação de sub-produtos da atividade mineradora. Uma vez construídas, há a expectativa de que essas barragens durem por muito tempo. Contudo, como toda obra humana, as barragens devem ser objeto de manutenção constante e vigilância contínua para que seja garantida a perenidade de suas instalações e, por consequência, realizada a prevenção de danos socioambientais decorrentes do comprometimento estrutural. Apesar disso, desde a década de 1970, no mundo, ocorrem anualmente de dois a cinco rompimentos de barragens de rejeitos, o que faz da questão um desafio global. Os eventos de rompimento de barragem de rejeitos têm algumas causas bem identificadas. Os rompimentos dão-se, normalmente, por causa de imprevistos no processo de sedimentação de material pesado oriundo do enchimento da barragem; em virtude do aumento da quantidad

Escola de samba conta a história do Bode Ioiô, personagem cearense

O Bodê Ioiô é um grande símbolo do sertão cearense. Retirante da seca de 1915, ele foi companheiro de artistas e intelectuais que frequentavam a boemia em Fortaleza. Seu sucesso era tão grande que o bode chegou a ser eleito vereador da capital informalmente. Passados 88 anos da morte, seu nome volta a ser lembrado, e dessa vez nacionalmente. A história do Bode Ioiô será tema de enredo da escola de samba Paraíso do Tuiuti, no Carnaval de 2019 no Rio de Janeiro. Segundo o carnavalesco Jack Vasconcelos, ele conheceu a história do bode através de um amigo cearense há quatro anos. “Esse ano o projeto do bode saiu da gaveta. Eu falei que queria conhecer um pouco mais da história desse personagem, e fiz uma viagem até Fortaleza, passei uns dias, fui ao museu e a história virou enredo”, relata. A história do bode, hoje empalhado no Museu do Ceará, no Centro da capital, chamou atenção do carnavalesco por conta de sua fama. “Ele virou uma personificação da população e