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Mostrando postagens de agosto 2, 2017

Papa Francisco confia os seminaristas de Roma a discípulo de Charles de Foucauld.

Sinalizaria algo? A nomeação anunciada nesses dias do frei Gabriele Faraghini, romano, 51 anos, como novo reitor do Pontifício Seminário Romano Maior marca uma mudança de direção decidida na diocese confiada há poucos meses ao novo vigário Angelo De Donatis, sucessor do cardeal Agostino Vallini. Confiar a responsabilidade pela formação dos seminaristas romanos a um seguidor dos Pequenos Irmãos de Jesus Caritas, instituto religioso da família espiritual de Charles de Foucauld, significa pedir que Roma fale uma única língua, a do Evangelho dos pobres e dos últimos.  De Foucauld, bem-aventurado francês (1858-1916), explorador do Saara e missionário entre os tuaregues, foi apóstolo da fraternidade entre as diversas culturas, aquela mesma fraternidade que hoje Francisco pede que a Igreja assuma como própria. De Donatis, nesse sentido, interpretou bem os auspícios papais com uma primeira nomeação de traços inconfundíveis. “A notícia sobre o pedido explícito do Papa Francis

Hércules

Grecianny Carvalho Cordeiro* Hércules ou Héracles, o valente guerreiro grego, sempre foi conhecido pela sua coragem e destemor.             Hércules era filho de Zeus (deus dos homens e dos imortais) e da mortal Alcmena.             Mas a esposa de Zeus, Hera, não aceitou essa traição do marido e resolveu atormentar e punir Hércules.             Hércules casou-se com Mégara, filha do rei de Tebas, que lhe era grato por ajudá-lo a vencer a guerra contra o Mínios. Dessa união, nasceram três filhos e o casal foi feliz por muito tempo.             Quando Hera soube da felicidade de Hércules, lançou-lhe um acesso de loucura, fazendo com que ele matasse a esposa e os três filhos, além de tentar matar o pai adotivo, Anfitrião.             Recobrada a sanidade, Hércules sentiu que precisava purificar-se de sua culpa. Para tanto, consultou o oráculo de Delfos, que mandou apresentar-se a Euristeu, rei de Tirinto, para que realizasse as tarefas impossíveis que lhe seriam dadas, o

O PRINCÍPIO DA HUMANIDADE E O TRÁFICO DE PESSOAS PARA FINS DE EXPLORAÇÃO SEXUAL

HUMANO, DEMASIADAMENTE HUMANO             A palavra humanidade provem do latim humanitate ou humanitas e refere-se à natureza humana, ao conjunto formado por todos os seres que integram o gênero humano.             No sentido etimológico, tal palavra é definida como “sentimento de clemência de homem para homem[1]”, de benevolência, de bondade, compaixão.[2] E o que nos torna humanos nada mais é senão a soma de nossas características comuns a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, a exemplo de nossa capacidade de amar e odiar, de apaixonar-se, de sofrer, de compadecer-se com o sofrimento alheio e de se solidarizar com a dor do outro. Somos a soma de nossas virtudes e defeitos, de nossos amores e dissabores, de nossas alegrias e tristezas, do bem e do mal, da verdade e da mentira. Note-se que essas dicotomias paralelas sempre foram utilizadas pelos pensadores ocidentais para assim buscarem a essência da humanidade, bem como a compreensão das diferença