Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro 21, 2019

PODCAST: São Francisco de Assis e sua cultura de paz

Por Pe. Geovane Saraiva

Feminicídio

De acordo com dados divulgados pelo site G1, de 08.03.2019, “são 4.254 homicídios dolosos de mulheres em 2018, uma queda de 6,7% em relação a 2017. Apesar disso, houve um aumento de 12% no número de registros de feminicídios. Uma mulher é morta a cada duas horas no país.” Pelo site das Nações Unidas, registra-se que “no Brasil, a taxa de feminicídios é de 4,8 para 100 mil mulheres – a quinta maior no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).” As informações  acima referem-se ao feminicídio, ou seja, o homicídio praticado contra a mulher, em razão de pertencer ao sexo feminino, a envolver violência doméstica ou familiar, ou ainda, quando houver menosprezo ou discriminação à condição de mulher. É circunstância que qualificada a pena. É crime hediondo. Tudo nos termos da Lei 13.104 de 2015. Imaginemos então, os casos de violência doméstica, muitos dos quais sequer constam nas estatísticas. Feminicídio. Violência doméstica. Estupro. O Brasil ocupa posições de

Livro de arquiteta cearense resgata a estrutura das cozinhas ancestrais às modernas

Por  Roberta Souza ,  roberta.souza@diariodonordeste.com.b Ana Virginia Furlani passeia pelos hábitos de cozinhar e de comer em publicação lançada na Casa Cor Ceará esta semana Quanto tempo você passa na cozinha de casa? Para a arquiteta cearense Ana Virginia Furlani, essa resposta pode dizer muito também sobre o ato de preparar alimentos e de comê-los. "Se o espaço for convidativo, você fica nele por várias horas e faz comidas que vão muito além das ultraprocessadas ", acredita a autora do livro "Cozinha: Do fogo aberto ao século XXI", lançado esta semana na Casa Cor Ceará. A obra, publicada pela editora Senac Ceará, nasceu como uma tese de conclusão de curso, escrita entre os anos 2005 e 2008, quando Furlani fazia uma pós-graduação na Universidade Politécnica da Catalunha. À época, o foco era apresentar uma história da gastronomia e da arquitetura das cozinhas euro-americanas, uma vez que os livros que tinha acesso eram todos dessa região. Há dois an

Em 'Todos os santos', Adriana Lisboa reflete sobre o perdão

O trauma causado por uma morte desperta nos personagens a reflexão sobre dor, superação e evocam reflexões existenciais. No novo romance, Adriana Lisboa faz a personagem indagar sobre os efeitos de um trauma. (Lucero Photography) Por Jacques Fux* Onde começa uma vida e uma história? Em cada história e vida, quantas fronteiras são ultrapassadas, quantas se multiplicam e quantas se interrompem bruscamente? Quantas chamas e somas não fecham, quantas se dissolvem? O que pode ser esquecido, o que deve ser lembrado e o que de fato conseguimos superar? Do que sofremos por não entender e o que pode passar a fazer sentido quando é resgatado da espuma do esquecimento? Do que lemos, o que fica e o que vai embora, talvez para sempre? Qual o poder da criação inventiva e do perdão? Em  Pardonner: l'impardonnable et l'imprescriptible , Jacques Derrida escreveu: “Porque o perdão implica, talvez, a entrada no jogo, como por hipótese, a entrada em cena do terceiro que, no entanto, el

Cidades brasileiras participam de mobilização mundial pelo clima

Greve Global pelo Clima ocorreu em mais de 150 países A poucos dias da Cúpula pelo Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), marcada para a próxima segunda-feira (23), em Nova York, uma mobilização mundial chamada Greve Global pelo Clima ocorreu em  mais de 150 países , nesta sexta-feira (20), para chamar a atenção para mudanças climáticas. No Brasil, também houve manifestações. Em São Paulo, a mobilização começou por volta das 16h, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Por volta das 17h30, o sentido Consolação da Avenida Paulista foi tomado pelos manifestantes, a maior parte deles jovens, que exigiam ações concretas para frear as emissões de gases causadores do efeito estufa e de combate ao aquecimento global. Os jovens seguravam cartazes com frases como Matar a Mata nos Mata; Em Defesa da Amazônia; Nao Mude o Clima Mude o Sistema; Emergência Climática; Amo a Natureza. Havia também algumas bandeiras de centrais sindicais e de movimentos ambi