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Mostrando postagens de maio 22, 2017

Palácio Piratini é cenário para filme sobre o movimento da Legalidade

Filme estrelado por Cleo Pires, Fernando Alves Pinto e Leonardo Machado combina personagens fictícios e protagonistas reais do episódio ocorrido em 1961, como Leonel Brizola Por  Carlos André Moreira  22/05/2017 - 07h00min ·  Atualizada em  22/05/2017 07h00min Noite de sexta-feira. Fumando um cigarro, em pé diante da balaustrada, o ator Fernando Alves Pinto contempla as linhas solenes de uma das paredes do Palácio Piratini. Passam-se alguns segundos e Cleo Pires, trajando um tailleur de lã cinza, se aproxima. Ambos estão agora no centro de um semicírculo formado por sacos de aniagem e ladeado por duas metralhadoras. O diálogo é tenso, e versa sobre esperanças em um momento de grande risco. Cleo depõe a bolsa preta que carregava no parapeito, próximo da grande metralhadora dinamarquesa à sua esquerda. É aí que a voz do diretor de cinema Zeca Brito interrompe o ensaio para dizer que a bolsa ficaria melhor mais para a direita, entre os dois atores. Publicidade Cleo e Fernando estão, s

Itaú Cultural apresenta em São Paulo uma exposição que percorre a memória do País por meio da arte

Essa não é a primeira e tampouco será a última exposição que lança um olhar sobre a história de nosso país por meio das produções artísticas de diferentes períodos, autores e regiões. A peculiaridade, porém, anuncia-se desde o título: "Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos". Foi a partir de um acervo de mais de 15 mil obras desta instituição - que em 2017 comemora três décadas de existência - , que o curador Paulo Herkenhoff e os co-curadores Thais Rivitti e Leno Veras enxergaram uma transversalidade de leituras e sentidos múltiplos da cultura nacional. Então selecionaram 750 trabalhos deste acervo - 46 deles recém-adquiridos, para serem expostos entre 25 de maio e 13 de agosto deste ano, na Oca de Niemeyer, São Paulo. São mais de dez mil metros quadrados, distribuídos em quatro andares, inteiramente ocupados e sem uma sequência cronológica. A intenção é tornar o público sujeito, construindo nexos e diálogos diversificados sobre estética, linguística, conceito e polít

Theatro José de Alencar terá show em homenagem à obra de Belchior

Seguindo a agenda de  celebrações à obra de Belchior , o  Theatro José de Alencar  irá receber uma grande homenagem ao rapaz latino-americano. Será no dia 24 de maio, uma quarta-feira, às 19 horas. O projeto, chamado "Sujeito de sorte", está sendo desenhado pelo grupo sobralense Trovador Eletrônico. No palco, além da banda, haverá as participações dos cantores Lídia Maria, Marcus Caffé e Quésia Carvalho. Os ingressos custam R$ 20. O título do espetáculo é referência à música homônima assinada por Belchior e lançada no disco Alucinação, de 1976. "Selecionamos as principais canções do seu principal álbum, "Alucinação", mais as canções mais pedidas nas apresentações que vimos fazendo ao longo de mais de um ano de homenagem, desde que começamos o projeto, passando, claro, pelo álbum Coração selvagem. Em 2017, é sua vez de completar 40 anos", explica Léo Mackelene, vocalista do Trovador Eletrônico. O cantor  adianta que, durante o espetáculo, serão compartil

AMELINHA: Uma flor na janela

Marcos Sampaio Camila Holanda   Uma cerveja, por favor”. Esse foi o pedido que abriu uma conversa que passou de duas horas. Com a mesma voz que fez história no Festival MPB 80, com o romantismo de Foi Deus Que Fez você, Amelinha falou sobre uma vida entre a simplicidade e o sucesso popular. As muitas casas onde morou, a amizade com jovens compositores cearenses, o conflito de uma carreira de sucesso com as obrigações da maternidade. “Uma conversa dessas é bom com uma cerveja”, sentenciou. No fim das contas, foi apenas uma latinha o suficiente para facilitar os caminhos da memória por uma história construída sem muitos planos. A menina que tinha que cantar afinado como Gal Costa, na verdade, queria ser chacrete. Pra nossa sorte, foi o incentivo dos amigos que fez dela cantora. Em Fortaleza, sentada de frente para o mar, ela contou essa história. O POVO  - Queremos começar falando sobre seus primeiros contatos com a música. AMELINHA  - Eu sempre me relacionei com a música, como uma

Cientistas estudam fungos da Antártica em busca de medicamento contra dengue

Por Leo Rodrigues Cientistas mineiros estudam fungos da Antártica em busca de substâncias que possam servir para elaboração de medicamentos contra o vírus da dengue. O projeto Micologia Antártica ou simplesmente MycoAntar está realizando testes com mais de 5 mil extratos de substâncias obtidas. Dois deles já demostraram potencial para dar origem a antivirais para humanos, pois foram capazes de inibir o vírus da dengue com baixa toxicidade. A iniciativa envolve pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre outras instituições. Durante cada Operação Antártica, que ocorre anualmente entre os meses de outubro e março, cientistas viajam ao continente gelado para realizar a coleta de fungos. As amostras, reunidas desde a criação do projeto em 2013, permitiu à UFMG constituir a maior coleção de fungos da Antártica do mundo. São cerca de 8 mil espécies. Utilizando essas amostras, os cientistas da UFMG crescem os fungos em baixa temp

'Corra!' é o filme de terror que melhor capta os EUA da era pós-Obama

Por Alysson Oliveira Escrito e dirigido por Jordan Peele, “Corra!” é um dos filmes que melhor consegue expressar a hipocrisia de um aparente liberalismo - que não se alinha claramente nem à esquerda, nem à direita, postando-se confortavelmente num meio termo, apegado ao politicamente correto. Uma combinação de drama familiar com terror, o filme é protagonizado por um jovem afro-americano que num final de semana vai conhecer a família de sua namorada. Há um desconforto por parte de Chris (Daniel Kaluuya), porque todos são brancos e ele, que bem conhece o racismo, pergunta a ela se contou para os pais que ele é negro. Espantada, Rose (Allison Williams) diz que isso não é um problema para os Armitage. “Meu pai votou no Obama duas vezes, e se pudesse votava uma terceira”, alega. Uma frase que será repetida no filme pelo próprio Dean Armitage (Bradley Whitford). A chegada à casa luxuosa numa região afastada da cidade onde mora a família revela um universo à parte. São todos sorridentes