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Mostrando postagens de junho 19, 2018

Projeto de Poços de Caldas incentiva mulheres na literatura e é selecionado para etapa na Argentina

Por Camilla Resende*, em Poços de Caldas, MG   Leila Vilhena é autora do projeto Ocupação Beauvoir (Foto: Camilla Resende/G1) A ideia de uma empreendedora social de Poços de Caldas (MG) foi uma das 10 selecionadas para um projeto que acontece no segundo semestre na Argentina. Os planos de Leila Vilhena, de 38 anos, são voltados ao combate à desigualdade de gênero no mercado literário e quer dar espaço às obras literárias de mulheres da América Latina. A ideia surgiu da inquietude de Leila ao perceber que lia poucas obras assinadas por mulheres. Batizado de "Ocupação Beauvoir", o projeto foi feito para desenvolver um site que vai divulgar as obras assinadas por mulheres. “A gente quer um site que concentre informações sobre escritoras, mulheres desconhecidas e conhecidas, tudo de forma gratuita". A partir daí, serão desenvolvidas artes, como painéis e cartazes, baseadas nas obras, que devem virar intervenções urbanas e serão disponibiliza

Como ficção literária, "A Arte de Desaparecer" fica demais na superfície

por  Daniel de Mesquita Benevides - Folhapress Idra Novey: como ficção literária, à exceção de alguns bons insights sobre tradução, "A Arte de Desaparecer" fica demais na superfície Talvez seja bom subir numa amendoeira para fumar um charuto. Fazer isso carregando uma mala já é mais estranho. Desaparecer depois, sem deixar rastro, por sua vez, é uma obra de arte - e um caso de polícia. Em se tratando de Beatriz Yagoda, uma excêntrica escritora brasileira, a arte sempre fala mais alto, mas o aspecto mundano não é desprezível, como logo irá descobrir sua tradutora para o inglês, a americana Emma Neufeld. Assim que sabe do sumiço, abandona o namorado em Pittsburgh à beira do casamento e voa para Copacabana. Sua esperança é resolver o mistério com eventuais pistas deixadas pela escritora em seus textos. Mas o que seria uma investigação intelectual esbarra na faca de Flamenguinho, vigarista que cobra uma vultosa dívida de jogo da autora desaparecida. "A Arte de

São Luiz exibe "Vidas Secas" e homenageia Nelson Pereira dos Santos

De cima para baixo: o escritor Graciliano Ramos, cenas do filme "Vidas Secas" e o diretor do longa, o cineasta Nelson Pereira dos Santos ( Fotos: Walter Craveiro/div. ) Pelas janelas do navio francês Brésil e pelas lentes do italiano Affonso Segretto o Rio de Janeiro antigo, sua orla e barcos ganharam uma versão cinematográfica em "Uma Vista da Baía de Guanabara". Isso aconteceu no dia 19 de junho de 1898, no "Salão Novidades de Paris". A filmagem de Segretto não sobreviveu ao tempo, mas a data deu origem ao Dia do Cinema Brasileiro, que em 2018 comemora 120 anos de muitos altos e baixos. Para celebrar a efeméride, o Cineteatro São Luiz oferece nesta terça (19) sessões especiais de um outro filme bastante significativo na história da produção nacional: "Vidas Secas" (1963) de Nelson Pereira dos Santos. As exibições são gratuitas e estão marcadas para as 10h e 19h. Na primeira, haverá uma breve fala de Jair Costa, funcionário do São Luiz,

Efervescência cultural toma conta da antiga Vila Rica

A Vanguarda Tropical foi pano de fundo para a temática histórica deste ano. A programação contou com performances nas ruas, oficinas e seminários.  Foto (Charles Mascarenhas) Por Charles Mascarenhas Os blocos estavam nas ruas e não era carnaval. Performances e muito tropicalismo antropofágico tomaram conta da Vila Rica. Assim foi mais uma edição da CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto. Terminou nesta segunda-feira (18), a 13ª CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto, cujo objetivo é trazer para a cidade histórica os encantos da sétima arte, e como olhares contemporâneos e diversificados contribuem para a construção de narrativas e preservação do cinema enquanto patrimônio. Realizada pela primeira vez em junho de 2006, a ideia da Mostra desde o início não foi ser uma mostra competitiva, e sim uma exibição que se propõe a refletir sobre o cinema nacional, tanto histórico, no sentido de preservação, restauração e memória, quanto contemporâneo - fazendo assim um contrapont

Catador monta biblioteca comunitária para crianças com livros achados no lixo

Olhe ao seu redor: sempre há algo que pode ser feito pelo bem de todos O colombiano  Jose Alberto Gutierrez , de Bogotá, montou uma biblioteca comunitária para crianças com livros encontrados no lixo. Tudo começou há 20 anos, quando ele achou uma cópia de  “Ana Karenina” , de Leon Tolstoi, um livro clássico da literatura mundial. Hoje, aos 55 anos, ele tem mais de  25 mil livros empilhados no piso térreo de sua casa . A biblioteca é aberta ao público e não cobra taxa para empréstimo dos livros. E pensar que Jose era chamado de ‘louco’ pelos outros catadores, por revirar sacolas e cestas de lixo em busca de mais um livro para sua biblioteca comunitária.  As manchetes dos jornais locais o chamam de “Senhor dos Livros” – bem mais justo do que o adjetivo  louco . A fama trouxe mais livros para sua biblioteca. Vire e mexe aparece alguém na casa de Jose querendo doar um livro.  “Muitas pessoas zombavam de mim. Eles riram quando descobriram sobre o meu projeto. Mas, agora, 20