João Soares Neto É hoje, 20 de janeiro de 2017, a data em que o Rio de Janeiro, em pleno verão, se esbalda pelas praias e morros face o feriado pela morte de São Sebastião, duplamente festejado pelos católicos e umbandistas. Viva Oxóssi. São Sebastião, século IV, possui história controversa. Na iconografia em que aparece preso a uma árvore e flechado, não foi o dia de sua morte. Conta a história que uma mulher, Irene, o viu exangue, retirou as flechas, uma por uma, e o curou. Irene virou Santa Irene. Sebastiao voltou ao Rei Diocleciano e o afrontou. Assim, pela segunda vez, o Monarca mandou exterminar, a pancadas, o intrépido combatente da fé. Morto, jogado aos esgotos de Roma. Voltando ao Rio: Reza a lenda que São Sebastião, espada em punho, teria lutado quando da expulsão dos franceses. Os padres Anchieta e Manoel da Nóbrega, o fundador do Rio de Janeiro, Estácio de Sá, com a ajuda milagrosa dos gentios e de São Sebastião (que desviava as flechas desferidas pelos índios T
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza