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Mostrando postagens de junho 25, 2019

Jesus: manso e humilde de coração

Padre Geovane Saraiva* Fazer com que o nosso coração seja semelhante ao coração de Jesus é a grande proposta da Solenidade do Coração de Jesus e sua devoção. Isso nos leva à contemplação de Jesus Cristo, que nos ensina, pela palavra e pelo testemunho, a lição de compaixão e misericórdia. Seu coração estava em sintonia com o povo sofredor, com predileção pelos marginalizados, pelos enfermos, pelos aflitos e pelos pecadores. Pensemos em Dom Helder, talhado que foi para as coisas elevadas, possuidor que era de uma força inabalável, na preciosa e maravilhosa utopia do reino de Deus, contido na virtude da esperança, totalmente convertido à grande tarefa de levar adiante a missão de Jesus de Nazaré, no convite de nos voltarmos para ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei; aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11, 28-29). Não confundir nosso caminho com nosso destino, só por

Como a imprensa retratou (e distorceu) a Guerra de Canudos

'No Calor da Hora', livro de Walnice Nogueira Galvão, analisa as notícias em jornais sobre o massacre da comunidade de Antônio Conselheiro Diogo Guedes A pesquisadora Walnice Nogueira Galvão Divulgação Após o fim da Guerra de Canudos, a intelectualidade brasileira começou a entrar, aos poucos, em uma espécie de ressaca moral. O massacre, antes visto como um conflito justo contra extremistas religiosos que participavam de uma conspiração monarquista, finalmente começava a passar a ser analisado com um mínimo de olhar crítico, por exemplo, à virulência que chegou a degolar prisioneiros e exterminar quase todos que moravam no arraial criado por Antônio Conselheiro. Como já definiu a pesquisadora Walnice Nogueira Galvão, uma das principais especialistas em Os Sertões, marco da literatura nacional, a obra de Euclides da Cunha é poderosa não por sua linguagem ou pelo retrato de uma região com os problemas e limites da época em que foi feita: ela é forte porque traz em

Feira Literária de Bonito terá Negra Li e abordará produção feminina

Evento acontece em julho na cidade turística Negra Li é uma das atrações da Flib -  Divulgação De 3 a 6 de julho, a 5ª Feira Literária de Bonito dará voz as mulheres. Com o tema "Literatura: substantiva feminina", o evento reúne as principais expoentes do universo literário na cidade turística de Mato Grosso do Sul, com a realização de roda de conversa, troca de experiências, oficinas e apresentações culturais, como a da cantora Negra Li. Entre os destaques da feira literária deste ano está Djamila Ribeiro, mestre em filosofia política pela  Unifesp, ex-secretária adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, em 2016 e colunista das revistas Elle e CartaCapital on-line. Seus livros O Que É Lugar de Fala? (2017) e Quem Tem Medo do Feminismo Negro? (2018) são best-sellers, sendo que o primeiro vendeu mais de 50 mil exemplares.  A prosadora e dramaturga, Cidinha da Silva, também foi confirmada para a programação. Cidinha tem duas obras fundamentais para o pensament

Exposição retrata cenas da caatinga

Artista cearense Roberto Galvão revisita obras do trabalho de uma década dedicado à caatinga. Agora em versão "pedagógica", exposição Mato Branco está em cartaz no MAUC, da UFC obra (Foto: Roberto galvão) Na costura de Roberto Galvão, 69, desde os 14 nas artes, o simples é grandioso, o imperceptível, a aura de um tempo - para ele - amigo. Sem pressa de devorar os dez anos que passou admirando a paisagem nas muitas idas e vindas a Sobral, Galvão gravou memória, um retrato do cotidiano que continua a dividir dentro de uma leitura de mundo. Viu encantamento na caatinga, que, mais tarde, deu vida a Mato Branco, série de pinturas, aquarelas, desenhos, gravuras e esculturas sobre o tema. A exposição, já apresentada em outras edições e até na Espanha, chega pela primeira vez ao Museu de Arte da UFC (Mauc), no Benfica, onde segue, até 26 de julho, com visitação aberta ao público. Foi de lá, a convite do Vida&Arte, que o autor de Cipó Colorido (2019), uma das telas de bo

Crise política brasileira é tema de documentário 'Democracia em vertigem'

Petra Costa diz que ainda não há respostas para as perguntas que faz em seu documentário. Lula e Dilma foram entrevistados para o documentário. (Reuters) Por Natalia A. Ramos Miranda Nas últimas tomadas de seu documentário  Democracia em vertigem , que estreou na última quarta-feira na Netflix, a diretora brasileira Petra Costa pergunta como lidar com a vertigem de um futuro que parece mais sombrio que o passado. "De onde tirar forças para caminhar entre as ruínas e começar de novo?", indaga a diretora com voz calma e profunda, enquanto imagens aéreas mostram as avenidas monumentais de Brasília como cenário das disputas políticas que dividiram o país nos últimos anos. "O filme é um retrato da crise política brasileira na primeira pessoa, e de certa forma é uma fábula dos nossos tempos", disse Petra, de 35 anos, em uma entrevista por telefone antes do lançamento de seu filme, que foi recebido com boas críticas no festival de cinema de Sundance, na plataf

Brasília vai sediar campeonato de quadrilhas juninas

Influência nordestina cria tradição de São João na capital federal A capital do Brasil será a capital dos festejos de São João fora de época. Nos dias 2, 3 e 4 de agosto, Brasília vai sediar o Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas, também conhecido como Brasileirão de Quadrilhas. Vinte e dois estados, além do Distrito Federal, participarão da 7ª edição do torneio que ocorrerá em Samambaia, uma das regiões administrativas mais populosas do DF. A expectativa é que até 10 mil pessoas assistam o campeonato. “Brasília é uma referência forte em festa junina. Tem um estilo bem próprio de dançar. É bem caipira, é bem interessante”, atesta Michael Helry da Silva, presidente da Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas e Grupos Folclóricos, Conaqj. Segundo ele, a cidade construída por candangos vindos especialmente do Nordeste, “herdou o amor pelos festejos juninos”. Roupas de festa junina exploram xadrez, chita, renda e babados -  Marcello Casal Jr/Agência Brasil Até hoj