Padre Geovane Saraiva* Diante da vida, que é dom e graça, guardemos, no interior do coração, o legado de Dom Helder, nos 20 anos de sua partida para o Pai (27/8/1999): "Eu queria ser uma humilde poça d’água para refletir o céu". Contamos, evidentemente, com as marcas da mesma esperança do pastor dos empobrecidos, a nos apontar que o definitivo do homem é Deus, dizendo-nos também que a plenitude ou o acabamento do mundo e da criatura humana, segundo os ensinamentos da Igreja, já antevemos, pela ação redentora do Filho de Deus, ao revelar-nos seu último e incontestável sentido: o mundo reconciliado, restaurado e pacificado no amor. Em profundidade no olhar da fé, o que mais importa e o que mais interessa, convenhamos, é que a boa nova de Jesus de Nazaré possa penetrar no coração do mundo e das pessoas, sendo sinal nítido de que a esperança vive. Vive, sim, mas a medida do esforço sempre é maior dos cristãos: a de se comprometerem com vigor e força, dentro daquele i