Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho 4, 2019

Mundo afável e respirável

Padre Geovane Saraiva* Foto: Parque Ecológico do Cocó - Fortaleza-CE A Semana do Meio Ambiente quer ajudar a conscientizar as pessoas de boa vontade sobre a importância da obra da criação, bela maravilha da humanidade. Que nossa prece chegue ao Deus de bondade, presente em todo o Universo, sobretudo nas vossas pequenas criaturas, encorajando-as no cuidado com o meio ambiente. De forma segura e inequívoca, somos convidados a olharmos, na ótica de Deus, para a vida do planeta, que é dom e graça, longe de toda e qualquer dicotomia, no seu todo. Urge um compromisso sempre maior com o mesmo mundo, feito para todos, mas que se tenha claramente a direção do equilíbrio, por ações que fiquem demonstradas, através de um desencadeamento, dentro do sonho do nosso bom Deus, naquele círculo virtuoso, o qual pede coragem, crescimento e avanço, no sentido de um mundo mais afável, respirável, justo e humano. Não dispensemos Dom Helder Câmara, o Servo de Deus, seguidor de Jesus de Na

Podcast: Crisma na Parquelândia (08/06) - Dom José Antônio A. T. Marques

A morte de um monumento da literatura em língua portuguesa

Reverenciada em seu país, especialmente pelos novos escritores, por seu interesse pelo novo, proibido, ousado, a escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís morreu na segunda-feira, 3, aos 96 anos. Ela vivia na cidade do Porto, e a causa da morte não foi divulgada. O governo decretou luto nacional e a notícia abalou representantes da cultura de Portugal, que julgam a obra da autora um “tesouro português”. “Remeto-me ao que disse Saramago sobre o que ela escreveu: que, se há em Portugal um escritor que participe da natureza do gênio, é Agustina Bessa-Luís”, afirmou Pilar del Río, presidenta da Fundação José Saramago. De fato, uma mulher empenhada em escrever para descobrir o que estava por vir e analisar o passado. Agustina estreou como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado e, desde aquela época, publicou mais de uma centena de obras, desde romances a contos e até livros infantis – escreveu também peças de teatro e adaptações para o cinema, além de inúmeras crônicas e biogr

Exposição em São Paulo reúne 160 artistas em busca de novos sentidos para o Nordeste

Enviado a São Paulo Obra de Catarina dee Jah com panos de prato trazendo mensagens feministas (Foto: Divulgação) "Você conhece o Nordeste? Palmilhou seu chão sagrado?", questiona Teti no seu disco de 1974. Para Fagner, em música gravada 20 anos depois, o Nordeste é "terra poeirenta. Dias e dias, meses e meses sem chover. E o pobre lavrador com a ferramenta rude bate forte no solo duro". Esse retrato, tantas vezes repetido nos livros, quadros e filmes é um dos mais cristalizados em quem houve falar deste lado do mundo. Já Belchior questiona e, em Conheço o Meu lugar, ele afirma que o "Nordeste é uma ficção. O Nordeste nunca houve". Vasculhando mais o cancioneiro, virão muitas outras referências ao Nordeste. "Mas a nordeste de que?", foi o que questionou o artista cearense Yuri Firmeza. Essa provocação gerou uma série de pequenas ondas de pensamento sobre que "nordestes" podem caber no mundo e o resultado está na exposição À Nord