Grecianny Carvalho Cordeiro* “Agora ele só tem o dia 19 de abril”. Na antiga capitania do Siará (Ceará), nos idos de 1600, os índios eram seus únicos habit antes. Vivam da pesca e da agricultura. Havia os tupis, os cariris, os cariús, os tabajaras, os potiguaras, etc. Era comum as tribos brigarem entre si e muitas praticavam a antropofagia. Com a chegada dos invasores europeus, os índios começaram a estabelecer relações de troca de mercadorias, além de alianças políticas. Muitos índios foram catequisados pelos jesuítas e se converteram à fé cristã. Quando os holandeses aqui chegaram, alguns índios aderiram à religião calvinista. Falemos agora sobre um índio em específico, desconhecido para muitos cearenses e que, para sua época, poderia ser considerado um visionário. Antonio Paraupaba, de origem Potiguara, nasceu na capitania do Siará, na Aldeia (Santo Antonio do) Pitaguary, atual Maranguape. Em 1625, aos 18 anos, às expensas da Companhia Holandesa das Índias
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza