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Mostrando postagens de junho 5, 2020

QUALQUER SEMELHANÇA...

Em pleno trânsito, quando o semáforo abre, o condutor de um veículo não consegue dirigir. As pessoas, irritadas, começam a xingar, apertam as buzinas de seus ca rros, raivosos com o homem que está atrapalhando suas vidas, seus compromissos... Esse homem – o primeiro cego - é subitamente acometido por uma cegueira branca, como se fora um “mar de leite”. Ajudado por um homem, é levado para sua casa. Por trás dessa caridade, o outro se aproveita e furta o veículo do cego. A partir daí, em face de uma sequência de contatos feita com o primeiro cego, as pessoas vão se contagiando: o ladrão do carro, a esposa do primeiro cego, o oftalmologista que o atende, uma mulher de óculos escuros, um homem com uma venda preta, um rapazinho estrábico... exceto, a esposa do médico, a única a não cegar. Nenhum dos personagens tem nome. Nem precisaria, pois a atitude de cada um, diante da pandemia de cegueira a desafiar a Medicina, age como agiria qualquer ser humano quando em situação extrema, mos

Em meio a quarentena, surge uma nova editora

Idealizada pelas autoras Simone Freire e Cecilia Mondadori, a Pitangus Editorial pretende publicar livros de novos autores nacionais, focando nos romances eróticos e de época De um grupo de leitura, nasceu um Clube de Literatura – o Bem-Te-Li – e desse clube, uma editora. Ideia da carioca Simone Freire e da paulista Cecilia Mondadori, a Pitangus Editorial começou a ser pensada em 2018 e agora, em 2020 começou a funcionar. A nova casa editorial tem como objetivo publicar histórias de novos escritores nacionais, focando nas obras românticas, eróticas e de época. O plano é oferecer aos autores nacionais a oportunidade de tirar os livros dos arquivos, prestar auxílio na edição das histórias, desenvolver projetos e inovar o modo de leitura. Nesse primeiro ano da editora, Cecília e Simone pretendem publicar quatro livros físicos e em torno de seis a oito e-books.  E se ela voltar , romance da própria Simone e  Nunca vou me apaixonar , da autora Mari Monni já estão em fase de finalizaç

‘A edição é muito mais ampla que a literatura’

Ana Elisa Ribeiro está no PublishNews Entrevista dessa semana A professora e escritora Ana Elisa Ribeiro abriu uma picada importante em Minas Gerais. No Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do estado – instituição centenária vocacionada ao ensino técnico e à área das Ciências Exatas, mais especificamente a Engenharia –, ela ajudou a criar um centro de referência nos estudos da produção editorial e nas questões de edição no Brasil. Ela está no PublishNews Entrevista que volta com um novo formato, gravado a distância. Na conversa que teve com André Argolo, Ana Elisa falou dos desafios de transformar um tradicional curso de Letras, para formar gente além da docência, preparando seus alunos para pensar a formatação de conteúdos em diversas plataforma – a edição como um atitude, um conceito. “A edição é muito mais ampla que a literatura”, disse na entrevista.  Ana Elisa falou também da sua porção escritora. Ela é autora de mais de 30 livros, entre poesia, livros infantojuv

Senado aprova Lei Aldir Blanc

O objetivo da lei é financiar ações emergenciais no setor cultural. Se aprovada, bibliotecas comunitárias, livrarias e editoras poderão acessar os recursos. O Senado Federal aprovou na última quinta (04), a Lei Aldir Blanc, que destina a estados e municípios, R$ 3 bilhões da União para a aplicação de ações emergenciais de apoio ao setor cultural durante o período de isolamento. A Lei de Emergência Cultural (PL 1075/2020) prevê que trabalhadores autônomos da cultura que perderam a renda tenham direito a um auxílio de R$ 600 por mês, durante três meses, podendo ser prorrogado. Atividades artísticas e culturais de teatros e cinemas, especialmente os de pequeno porte, poderão receber um valor mensal de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Bibliotecas comunitárias, livrarias, editoras, sebos, espaços de literatura, poesia e literatura de cordel, também podem receber o auxílio que prevê ainda, linhas de crédito e empréstimos a juros baixos para atender o microempreendedor individual e as microempresa

Iza discute representatividade em minidocumentário sobre o clipe “Let Me Be The One”

Duas semanas após o lançamento do videoclipe da música  "Let Me Be The One" , uma parceria entre a  brasileira Iza e o norte-americano Maejor,  que levanta o debate sobre igualdade e diversidade, a cantora disponibilizou, em seu canal do Youtube, um  minidocumentário dos bastidores da gravação . O material tem 9 minutos e 36 segundos, e traz entrevistas com os músicos, além do elenco do clipe e dos profissionais envolvidos na produção. No vídeo, Iza reforça a  música como uma forma de expressão universal.  "Nós temos o poder de comunicar o que a gente quiser através da música. Eu acho que a música educa com ternura, com carinho, com alegria. Eu acho que é o jeito de você dizer aquilo que você precisa fazer, sem criar barreiras, sem que ninguém fique na defensiva para ouvir o que você precisa dizer”. A brasileira discute ainda a questão da representatividade,  evidenciada no clipe com a presença de negros e indígenas, por exemplo. “Eu acho muito importante qu