Padre Geovane Saraiva* O Deus que morreu na cruz assume o sofrimento das pessoas e do mundo inteiro. Contemplamos um Deus humilhado e desfigurado, sofrendo conosco e entrando em nossas dores e angústias, desejando-nos uma única coisa: desmanchar a montanha da autossuficiência, do preconceito, do egoísmo e do orgulho, surpreendendo-nos como Deus encarnado na História, no seu imenso amor, redentor e libertador, que humanamente é inadmissível. Somos convidados a meditar sobre a inexprimível grandeza de um Deus que entra em cheio nos nossos sofrimentos, dizendo-nos que participa das nossas misérias e calvários. Não é um Deus que está longe, à margem do mundo e da criatura humana. Ele nos convida, a partir de seu calvário e de sua morte de cruz, a uma generosa entrega e oferece tudo de que precisamos nos dando também a força e a luz, indispensáveis para prosseguirmos com segurança na construção do nosso futuro definitivo. Deus quer o compromisso de fé, ético e profético, dos cr
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza