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Mostrando postagens de setembro 19, 2014

A alegria em viver a ternura de Deus

Padre Geovane Saraiva* Dedicar-se à ternura de Nosso Senhor Jesus Cristo não é, de modo algum, voltar-se para um pieguismo ou devocionismo sentimental, exagerado ou inexpressivo. Quer, sobretudo, revelar o agir de Jesus, ensinando-nos o que de mais humano existe em Deus e, por outro lado, manifestando o que de mais divino existe na criatura humana, imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1, 26s). Neste sentido, não podemos prescindir nem mesmo de arriscar a nossa própria vida, desde que para bem cumprir o projeto do Criador e Pai. “Deixar escapar a ternura é deixar escapar a vida. E como não há vida sem risco, assim também não há ternura sem riscos” (Carlo Rocchetta). A compreensão da ternura de Deus requer uma sábia capacidade dos cristãos de acolher a beleza preciosa e transcendente realidade da criação, na qual se percebe com clareza os sinais de Deus e para qual se dirige constantemente seu terno olhar. É indispensável que se crie condições que favoreçam e despertem nos seres h