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Mostrando postagens de julho 23, 2020

Conaler 2020 discute o livro e a leitura em tempos de pandemia

Terceira edição do evento acontece de 3 a 9/08 com transmissão on-line e gratuita. Nomes como Cristóvão Tezza, Zuenir Ventura, Ignácio de Loyola Brandão, Daniel Munduruku e Marina Colasanti estão confirmados na programação.  Com o objetivo de discutir questões ligadas ao livro, a terceira edição do Congresso Nacional de Leitura (Conaler), iniciativa da Fundação Observatório do Livro e da Leitura, com curadoria de Galeno Amorim, ex-presidente da Biblioteca Nacional, já está marcada para acontecer de 3 a 9 de agosto. Com o tema  Livro e leitura em tempos de pandemia , o evento terá transmissão on-line e gratuita, sempre às 19h. Com mais de dois mil inscritos, o Conaler 2020 reunirá em sua programação conferências, palestras, depoimentos, saraus e sessões de cinema com grandes nomes do mundo dos livros e da literatura do país e do exterior.  A abertura ficará por conta do historiador francês Roger Chartier, especialista em leitura e que falará sobre o papel dos livros e das leituras, espe

A vida é um Rascunho

Rogério Pereira, fundador do jornal Rascunho, está no PublishNews Entrevista desta semana Rogério Pereira está no PublishNews Entrevista desta semana | © Guilherme Pupo / Divulgação Fundador do jornal literário Rascunho, que mantém há 20 anos, Rogério Pereira é autor do romance  Na escuridão, amanhã  (CosacNaify, 2014) e foi diretor da Biblioteca Pública do Paraná por oito anos. A sua trajetória o trouxe até o PublishNews Entrevista, programa que busca compor um arquivo da memória editorial brasileira. Na conversa que teve com André Argolo, Rogério falou da experiência dura da pobreza na infância e de migrante do campo para a cidade, que ainda hoje marca seus textos. Ele chega a Curitiba, no início dos anos 1980, vindo da roça e lá faz a sua história. “De um lado, tenho uma vasta herança de uma linhagem completamente ágrafa, nunca ligada à palavra escrita, e eu vou me fazendo e vou tentando construir uma trajetória de vida que seja amplamente vinculada à palavra escrita e à literatura”

Meu livro de cabeceira

O prédio era da CBV, do empresário Sebastião Paes de Almeida, então um dos homens mais ricos do Brasil 'Meandros do Poder' reúne memórias do repórter político Jadir Barroso (Reprodução) Afonso Barroso* Quero falar de um livro que é minha leitura diária. Releio capítulos, aleatoriamente. Tem por título  Meandros do poder  e foi escrito pelo meu irmão, Jadir Barroso. O Jadir foi, a meu juízo, o melhor repórter político do jornalismo brasileiro. Não falo por ser meu irmão, mas por não ter conhecimento de nenhum outro do setor com o profissionalismo, a absoluta fidelidade aos fatos e a capacidade de descrevê-los com clareza e elegância. Se alguém souber de outro com o mesmo talento, me informe, por favor, que passarei a admirá-lo como admiro o Jadir. Não há ficção em  Meandros do poder.  É tudo verdade registrada em mais de quatrocentas páginas com fatos, análises, opinião e fotos. Daí que os títulos dos capítulos são extensos, até porque o Jadir não tinha por hábito e estilo usar

Biblioteca Vaticana com novo site: mais ágil e intuitivo

“Somos os bibliotecários do Papa porque a biblioteca é sua e foi aberta por sua vontade há muitos séculos. Queremos estar ao serviço de nossos visitantes com um instrumento moderno e atualizado. O objetivo do novo site é ser um lugar de acolhida, colaboração e abertura”. Palavras do Prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana Cesare Pasini Fabio Colagrande – Vatican News No endereço "vaticanlibrary.va" está on-line o novo site da Biblioteca do Vaticano, uma renovação visível aos leitores desde 16 de julho passado, mas em preparação há algum tempo, e caracterizado por um novo layout e um acesso mais fácil a todos os conteúdos e serviços que o enriquecem. Os procedimentos para solicitar reproduções de manuscritos e outros materiais armazenados na Biblioteca foram simplificados e tornaram-se mais intuitivos. Como pode ser visto nos sites mais recentes, a técnica de criação de conteúdo on-line é estática (textos, links de hipertexto, imagens), mas acima de tudo dinâmica: o site pe

Carta a um amigo que partiu

Fui lembrado pelas redes sociais que há quatro anos eu perdia meu cachorro De uns anos para cá as redes sociais, e especialmente o Facebook, têm me lembrado “o aniversário” das coisas. Ontem recebi a notificação de que uma foto que postei em um contexto bastante emotivo completou quatro anos. Era a imagem que postei no dia em que o Rousseau, não o filósofo, mas meu primeiro cachorro, morreu. A lembrança me pegou desprevenido, pois, talvez pelo trauma que representou a perda do meu amigo, somado à minha rotina de adestrar um filhote, tenho sentido extrema dificuldade em lembrar dos momentos que passei com Rousseau, que viveu comigo entre 2000 e 2016, quase a metade da minha vida até então. E a imagem no Facebook trouxe uma enxurrada de lembranças.  Lembrei-me  com surpreendente riqueza de detalhes quando o conheci, na casa da minha primeira namorada, que me deu ele de presente. Eu tinha 18 anos; o Rousseau, três meses. Quando cheguei na casa dela, e o vi pequeninho, quase uma bola branc