Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho 6, 2020

O Sol que não se põe

Padre Geovane Saraiva* Somos abastecidos pelos estigmas da confiança e da esperança de um Deus que quer, através de nós, suas criaturas, dizer algo ao mundo, como nas palavras de Dom Helder: “Que sementes desejo espalhar pela Terra? Sementes de paz, de amor, de compreensão e de esperança”. Que, no mistério do pão descido do céu – verdadeiro alimento que preenche nossos anseios e nos sacia neste mundo –, possamos compreender que há, no nosso mundo, marcas nefastas e sombrias da pandemia, com tanto desespero, além de desengano, decepção, frustração e desesperança, que de nossa parte urge uma única palavra de ordem: plantarmos uma boa semente – a semente da esperança –, persuadidos de que seja soberana a vontade de Deus. Deus, no brilho de sua luz eterna, não abandona aqueles que nele confiam; ao contrário: Ele oferece a garantia de que cada pessoa carrega consigo, numa dádiva a nós e ao mundo, o segredo de sua vida como mistério, revelando-nos as razões de nossa existência. Ele, m

Com lives, Biblioteca convida para o Torneio de Literatura Fantástica

Promovido pela Biblioteca Municipal Prof. Nelson Foot desde 2018, sempre no período de férias, o Torneio de Literatura Fantástica já começou, este ano, em ambiente virtual. Todos os sábados haverá uma live (transmissão ao vivo) pelo Instagram, para que os fãs de Harry Potter possam matar as saudades e trocar ideias com convidados e especialistas na saga da autora britânica J. K. Rowling. Segundo a diretora do Departamento de Fomento à Leitura da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Camila Rosalem, a atividade já é consagrada no calendário da biblioteca e, neste mês de julho, chegaria à sua sexta edição. A necessidade de distanciamento social, porém, fez com que um novo formato fosse idealizado, diferente das edições anteriores. “Em parceria com o historiador Victor Menezes, doutorando em gerontologia pela Unicamp, que apoia voluntariamente as ações na biblioteca no campo da literatura fantástica, sugerimos aos fãs a partir de 14 anos que acompanhem as lives que ele realizará todos o

Mulheres cronistas em tempos de pandemia é o tema do Órbita Literária, nesta segunda

Jornalista Sandra Cecília Peradelles irá analisar textos de escritoras como Cidinha da Silva, Djamila Ribeiro, Monja Coen e Eliane Brum, entre outras Gênero misto do Jornalismo e da Literatura, que narra o cotidiano sem a preocupação documental da reportagem ou o compromisso com a transcendência do ensaio, do conto ou do romance, a crônica é um atalho para escritores da vida real contarem e compartilharem suas impressões sobre a vida na pandemia. Se no futuro teremos os livros que irão tratar com o devido distanciamento histórico, no presente temos no olhar de cronistas relatos que ajudam a tornar os leitores menos solitários em seus pensamentos.  Num destes espaços em que se convida a apurar o olhar e refinar o pensamento, está o Órbita Literária, que atualmente tem sido realizado online, mas segue às segundas-feiras. A convidada desta semana é a jornalista e colunista do Pioneiro Sandra Cecília Peradelles. Em bate-papo com o anfitrião Erni Sabedot, Sandra irá falar sobre mul

Arte e literatura são destaques em debates da FCJA

Na penúltima semana do ciclo de debates ‘História Cultural da Paraíba – Na penúltima semana do ciclo de debates ‘História Cultural da Paraíba – Diálogos Presentes’, realizado pela Fundação Casa de José Américo (FCJA), a arte e a literatura serão os destaques da vez. A programação poderá ser acompanhada pelo  canal oficial da instituição na plataforma YouTube , às terças e quintas-feiras, a partir das 9h30. Para terça-feira (7), está programado o tema ‘Arte em tempos de pandemia e pesquisa em/sobre artes visuais na Paraíba’, com os artistas Chico Pereira, Flávio Tavares e Robson Xavier da Costa e mediação do jornalista e professor Carmélio Reynaldo. Na quinta-feira (9), também com mediação do professor Carmélio Reynaldo, será debatido o painel ‘Literatura: escritores, movimentos e redes de sociabilidade’, com Linaldo Guedes e Bruno Gaudêncio. Última semana O ciclo de debates chega à reta final na semana que começa no dia 14 de julho, apresentando o painel ‘Experiências com

Cores da quarentena

Tamires Ferreira, artista da tinta e da palavra, conversou comigo sobre os caminhos que a vida tem tomado em dias de incertezas e distanciamento social. Do encontro de tons, fez-se preenchimento Essa história poderia ser resumida no seguinte: a conversa que não começou nem terminou. Veja, leitora/leitor: a bem da verdade, as trocas que mantenho com  Tamires Ferreira  antecedem (e muito) o mergulho que vivemos juntas nesta quinta-feira de quarentena, a respeito do qual me debruçarei nestas linhas. É que, bem antes de convidá-la a trocar palavras e cores comigo, venho dialogando sobre questões existenciais com todo transbordar que essa artista, assistente social de formação, compartilha no Instagram, janela virtual que promoveu nossa conexão. Curiosamente, continua sendo entre-telas esse partilhar artístico de duas mulheres que, definitivamente, são da presença. Foi por meio do  Google Meet  que a contatei para o tal diálogo que chamo de atemporal. E o fiz com um leve pesar, acom

Livro aprofunda detalhes sobre o universo de Clarice Lispector no ano do centenário da escritora

Organizado por pesquisadores ligados à Universidade Federal do Ceará, "Visões de Clarice Lispector - Ensaios, Entrevistas, Leituras" está disponível gratuitamente para download O que mais é possível conhecer sobre  Clarice Lispector  (1920-1977)? De tão comentada – com obras onipresentes em estantes, nos círculos de leitura e publicações nas redes sociais – parece ser uma escritora da qual sabemos quase tudo. Leda ilusão, porém.  “É correto considerar engano o fato de se pensar que, de tão celebrado e esmiuçado pela crítica, já se disse tudo sobre o texto de Clarice. Na realidade, a literatura tem um sentido de perenidade, pois os assuntos de que trata ultrapassam o momento do surgimento dos livros. Cada leitor e cada época vão imprimindo novas vertentes de apreciação para o texto literário”, considera  Fernanda Coutinho , professora do curso de graduação em Letras e do Programa de Pós-Graduação na mesma área da Universidade Federal do Ceará (UFC). Unida a  Sávio Al

O “desconfinamento” ou a responsabilidade de agir e a responsabilidade de proteger!

Podia começar este artigo com um  “Era uma vez…”,  já que era o tema que nos inspirava parte do ano. Um ano de Acampamento Regional, com cerca de 2500 jovens inscritos, sonhando já com grandes aventuras! Era noite de 10 de março, estávamos em reunião de Executivo da Junta Regional, tudo normal, não fosse um tema diferente em “cima da mesa”: um VÍRUS! Ainda tivemos tempo de brincar com isso, distribuindo abraços, entre chalaças… A questão era a “suspensão de atividades”, o que fazer e o que recomendar aos agrupamentos, face às notícias. Prontamente, deliberamos encerrar, adiar, cancelar. Soava a estranho, mas a prudente. Quando tudo era novo, o CNE, emitindo orientações, não se hesitou por um minuto, dando um belíssimo exemplo de responsabilidade social! Afinal, ninguém sabia “andar nisto”. Era hora de “ficar em casa”, mas também de AGIR! Havia que contactar os dirigentes, pedir recato, mas Alerta máximo, manter a chama acesa, continuar a fazer Escutismo e, sobretudo