Padre Geovane Saraiva* Somos abastecidos pelos estigmas da confiança e da esperança de um Deus que quer, através de nós, suas criaturas, dizer algo ao mundo, como nas palavras de Dom Helder: “Que sementes desejo espalhar pela Terra? Sementes de paz, de amor, de compreensão e de esperança”. Que, no mistério do pão descido do céu – verdadeiro alimento que preenche nossos anseios e nos sacia neste mundo –, possamos compreender que há, no nosso mundo, marcas nefastas e sombrias da pandemia, com tanto desespero, além de desengano, decepção, frustração e desesperança, que de nossa parte urge uma única palavra de ordem: plantarmos uma boa semente – a semente da esperança –, persuadidos de que seja soberana a vontade de Deus. Deus, no brilho de sua luz eterna, não abandona aqueles que nele confiam; ao contrário: Ele oferece a garantia de que cada pessoa carrega consigo, numa dádiva a nós e ao mundo, o segredo de sua vida como mistério, revelando-nos as razões de nossa existência. Ele, m
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza