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Mostrando postagens de junho 27, 2018

Em "Supernormal", Pedro Henrique Neschling combate a intolerância ao abordar a transexualidade em livro

O autor Pedro Henrique Neschling: "tive cuidado em pesquisar a realidade das transexuais" Pedro Henrique Neschling continua mais lembrado como ator, diretor, roteirista e dramaturgo, mas sua carreira como escritor ganha contornos cada vez mais nítidos. Depois de estrear em 2015 com "Gigantes", no qual, ao acompanhar os anos de amadurecimento de cinco amigos, mostrou o caminho da transformação do homem, ele retoma seu interesse pelos relacionamentos humanos (que norteia sua literatura) em "Supernormal", com um tema ao mesmo tempo delicado e urgente, especialmente em tempos de intolerância. Beto é um rapaz cuja vida segue uma linha sem grandes novidades: jovem advogado, trabalha no escritório da mãe e, quando não está almoçando com colegas do trabalho, mata o tempo ouvindo suas bandas preferidas. Até o momento em que conhece Helena - na verdade, trata-se de André, seu melhor amigo na adolescência e que agora é uma mulher trans. Depois do choque, Beto

Festival Arajara Jazz e Blues, em Barbalha, acontece neste final de semana

por   Antonio Rodrigues A banca caririense BluesIN é uma das atrações. (Foto: Divulgação) Barbalha.  Pela primeira vez, a Terra dos Verdes Canaviais irá sediar um festival de jazz e blues, que promete entrar para o calendário dos festejos do Município. O distrito de Arajara, no sopé da Chapada do Araripe, foi o local escolhido para receber, na próxima sexta feira (29), o Arajara Jazz e Blues. São mais de 12 atrações que subirão no Palco Soldadinho-do-Araripe – em homenagem ao pássaro símbolo da região – até o dia 1º de julho. A entrada é gratuita. Um dos artistas do festival é o compositor e cantor Luiz Fidélis. O músico caririense possui um repertório de mais de 200 canções e cerca de 25 anos de carreira. Compôs para vários artista brasileiros, entre eles: Elba Ramalho, Dominguinhos, Fagner, Quinteto Violado e Frank Aguiar. Nos anos 90 fez parceria com a Banda Mastruz com Leite, lançando músicas que retratam a vida do cidadão do interior nordestino com repercussão nacional. Q

Literatura e futebol sempre estiveram do mesmo lado do campo

Fosse vivo, o escritor e jornalista Eduardo Galeano teria cerrado as portas de casa antes de ontem. Por volta das 11 horas, pouco antes da 33ª partida da Copa do Mundo, pela qual Uruguai e Rússia se enfrentaram, afixaria uma placa na entrada com os dizeres: “Fechado por futebol”. E de lá não sairia até o final do dia glorioso, eufórico após a vitória da amada Celeste, que avança invicta às oitavas de final para o Portugal de Cristiano Ronaldo. Um prato cheio pra Galeano. Autor de Futebol ao sol e à sombra, o uruguaio dizia que o esporte espelhava a vida. Não apenas jogo, mas espetáculo cujo desfecho representava o cruzamento do imponderável com a técnica. Como um bom livro, cada peleja guarda narrativa própria, ora injusta, ora trágica, ora de heroísmo, mimetizando a ficção e transbordando o real. Escritor, jornalista e filósofo franco-argelino, Albert Camus também via no futebol esse amálgama de coletividade e indivíduo. Talvez o único goleiro da história a vencer não o troféu

Conheça Athila, o cearense que transforma cartas de amor em música

Como faz pra enterrar a saudade?”  É com todo esse questionamento que  Athila  lança sua primeira música autoral: “O Que Você Vai Me Dizer?”. Disponível em todas as plataformas digitais, a música é o cartão de visita do cearense. Athila Lacerda já cantava versões de músicas conhecidas em seu canal no YouTube. De  Cazuza  a  Adele , o cantor de 25 anos sempre optou pela sensibilidade nas canções. Não a toa, seu primeiro single é um carta de amor musicada. “Escrevi ‘O Que Você Vai Me Dizer?’ em 2015. Era uma carta, como a maioria das músicas que tenho, mas essa foi a mais dura de sair. A mais complicada de mostrar para alguém e colocar melodia”, diz. “Pensei nela porque a vejo extremamente íntima, minha. Outras pessoas poderiam se identificar também”. Com músicos na família, Athila canta desde os seis anos de idade. Aos nove, entrou no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, onde teve aulas de piano. Já o violão, aprendeu a tocar sozinho. Farmacêutico por formação, pela Un

Pesquisa revela o (pouco) tempo que as crianças passam conversando com os pais

Seria a tecnologia a responsável pela péssima comunicação entre pais e filhos? Estudos e mais estudos alertam sobre a importância de um bom relacionamento entre pais e filhos. A conexão entre eles é fundamental para o crescimento da criança e seu desenvolvimento saudável. Mas os lares estão cada vez mais tomados pelos  smartphones  e seus aplicativos de mensagens instantâneas, Facebook e Instagram, que proporcionam uma ilusão: a sensação de que as pessoas estão conectadas. Na verdade, esta hiperconexão diminui o tempo real que a família tem para estreitar seus laços. Um amplo estudo sobre o tempo das  crianças americanas revelou que os pequenos dedicam só quatro minutos por dia para conversar com seus pais. E o pior é saber as consequências deste comportamento. A psicologia pediátrica diz que as crianças que falam pouco com os pais demonstram maior desobediência e agressividade em comparação àquelas que passam mais tempo conversando com seus pais e as mães. Por outro lado,