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Mostrando postagens de novembro 12, 2019

As multivozes entram em cena novamente agora em na Festa Literária de Santarém

A Festa Literária de Santarém, que integra a programação da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, abriu oficialmente no sábado (9). A Festa Literária de Santarém, que integra a programação da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, abriu oficialmente neste sábado (09/11) movimentando a cidade desde o primeiro dia. “Vi em sonhos encantados, teus eternos namorados: Amazonas, Tapajós, paralelos no caminho, disputando o teu carinho, numa luta tão feroz”. É assim que o maestro santareno, Wilson Fonseca, cantou em vida seus amores pela Pérola do Tapajós que a partir deste sábado (09/11) é anfitriã da Festa Literária: evento que integra a 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, realizada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult). E as multivozes entram em cena novamente na programação que reúne os estandes de livros, palestras, os papos-cabeça e muitas atrações musicais, e audiovisuais, escritores locais além da Ar

Lima Barreto: literatura que se confunde com vida pessoal denuncia racismo

Historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz mostra como a “escrita de si” de Lima Barreto denunciou perseguições racistas e o fim de uma utopia de inclusão que não se concretizou no fim da escravidão Lima Barreto na época da 1ª edição do  Recordações do Escrivão Isaías Caminha   (Agência Brasil), e detalhe de crônica inédita do escritor encontrada após sua morte (Biblioteca Nacional) – Fotomontagem: Jornal da USP Lima Barreto, autor de  T riste fim de Policarpo Quaresm a , hoje um clássico da literatura brasileira, nasceu no dia 13 de maio de 1881, e tomou a data como “ predestinação ” em sua vida, visto toda sua obra representar “ uma forma de revisão crítica do período em que existiam escravizados no Brasil e do contexto do pós-emancipação “. Em a rtigo na revista  Estudos Avançado s, a professora da USP Lilia Moritz Schwarcz  analisa como, em boa parte da criação literária de Lima Barreto, vida e obra se confundem. O escritor “ ficcionaliza sua própria vida”,  gerando a  “esc

“Primeiro os últimos”, vozes de um mundo melhor

O livro que recolhe histórias de pessoas que não ignoraram o drama da migração. A carta do Papa Francisco ao autor: “Há uma humanidade escondida – escreve o Pontífice – que defende diariamente a vida em cada ocasião, que se deixa tocar e comover, que merece ser conhecida”. Emanuela Campanile – Cidade do Vaticano “Primeiro os últimos”, publicado pelas Paulinas, não é uma boa coleção de histórias de vida, nem um exercício de bonzinhos convencidos. É, ao invés, um doce e forte apelo à responsabilidade que cada um de nós tem para com os nossos irmãos, para com aquela humanidade ferida que muitas vezes, nestes tempos, chega do mar exausta e violada. Bastaria ler a quem é dedicado o livro e a carta do Papa Francisco ao autor – Rino Canzoneri -, para ler as 230 páginas fora das dúvidas e polêmicas que tantas vezes sufocam nossos corações. Consciência e Evangelho A dedicação tem o gosto de uma incisão a fogo nas consciências, com seu chamado tão pouco “politicamente correto”: A