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Mostrando postagens de maio 3, 2019

Época de incerteza

Por  Gonzaga Mota - Professor aposentado da UFC Entendemos que os dois grandes problemas do nosso tempo são as questões envolvendo a paz e a justiça social. São problemas interdependentes abrangendo, principalmente, aspectos dos direitos humanos. No atual estágio da humanidade, destacam-se como fundamentais os direitos à vida e à liberdade, como também o direito de se ter o mínimo indispensável para alcançar a cidadania.  Ações de política econômica precisam ser concebidas visando buscar uma melhor justiça distributiva, consequentemente uma organização social justa. A vida é mais agradável e bela quando percebemos a presença da amizade e a ausência da inveja e do ódio. Vivemos dias de expectativas, para não dizer de intranquilidade e angústia, no contexto mundial. Em todas as nações, das mais ricas às mais pobres, existem problemas relacionados com a falta de entendimento, humildade, justiça, amor e paz. Acreditamos que a supremacia dos valores materiais sobre os espirituais é

Livros bordados atraem olhares para a prática da leitura na Associação Cearense de Imprensa

Por  Diego Barbosa ,  diego.barbosa@verdesmares.com.br Ofício milenar, o bordado reinventa a prática da leitura ao tecer verbos e versos em obras feitas à mão por artistas locais presentes na biblioteca da ACI A história do bordado é antiga. Remonta à época da  Pré-História , quando a técnica do ponto-cruz já era utilizada por nossos ancestrais para, entre outras necessidades, remendar vestes. O registro mais antigo de que se tem notícia nesse recorte é um fóssil de 30 mil a.C encontrado na Rússia, com indumentária ornamentada a partir de grânulos de marfim. No correr alvoroçado do tempo, a criatividade e a ousadia de artesãos no mundo inteiro permitiram que o celebrado ofício pudesse ganhar novas camadas e texturas, sendo inclusive instrumento de afirmação política. Um bom exemplo disso são as  Arpilleras , técnicas têxteis cuja origem dialoga com uma tradição popular chilena. Nos anos 1960, elas se tornaram símbolo de resistência contra a ditadura militar de Augusto Pinoc

Morre, aos 89 anos, em São Paulo, o diretor de teatro Antunes Filho

Ele, que formou diversas gerações de atores, estava internado no Hospital Sírio Libanês, com câncer de pulmão. Nos anos 80, a peça Macunaíma projetou sua carreira, inclusive para fora do Brasil. (Werther Santana/Estadão Conteúdo) Um dos mais importantes encenadores do teatro brasileiro, o diretor Antunes Filho morreu aos 89 anos nessa quinta-feira, 2. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com câncer de pulmão. O diretor completaria 90 anos em 12 de dezembro. Nascido em São Paulo, José Alves Antunes Filho foi um dos discípulos dos diretores do Teatro Brasileiro de Comédia. Ficou conhecido por desenvolver um método teatral experimental que formou diversas gerações de atores. Nos anos 1980, criou o Centro de Pesquisas Teatrais (CPT), grupo de produção, formação e desenvolvimento de métodos de interpretação para o ator, atualmente localizado no Sesc Consolação, no centro da capital. Foi lá que ele recebeu a reportagem em sua última entrevista ao jornal O