Padre Geovane Saraiva* O dia 1º de maio, memória de São José, carpinteiro de Nazaré e protetor dos operários, faz-nos perceber o valor do trabalho, querendo Deus a realização da criatura humana. É a Igreja que reconhece a dignidade do trabalho humano, em concomitância com o crescimento e realização das pessoas, pelo exercício do trabalho, tendo diante dos olhos, na mente e no coração, o plano salvífico de Deus. A esperança do Reino de Deus motiva-nos, faz-nos descruzar os braços, desinstalarmo-nos e não ficar alheios diante dos concretos desafios da vida, sejam eles na ordem material ou espiritual. Foi o Papa Pio XII que, em 1955, instituiu tal memória litúrgica, no contexto da Festa dos Trabalhadores, em todo o mundo, comemorada no dia 1º de maio, que tem sua origem no ano de 1886, na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). Por longo tempo, na simbologia da luta do Dia do Trabalho, pelas manifestações, assumiu-se um caráter contestatório e ideológico, alheio e hosti
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza