Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro 5, 2018

Educador Ari de Sá Cavalcante faria 100 anos de idade em 2018; novo livro celebra sua memória

  por  Felipe Gurgel - Repórter No último dia 26 de agosto, o professor Ari de Sá Cavalcante (1918-1967) completaria 100 anos de idade. Para marcar o centenário, em edição do Colégio Ari de Sá Cavalcante, os herdeiros celebram a memória do pai, personalidade reconhecida no cenário educacional do Ceará, com o lançamento do livro "Centenário de nascimento: Professor Ari de Sá Cavalcante 1918 - 2018". A organização do livro ficou a cargo de seu filho mais velho, Oto de Sá Cavalcante (engenheiro civil e professor). Casado com a professora Maria Hildete Brasil de Sá Cavalcante, Ari teve, além de Oto, mais quatro filhos: Hilda (professora), Tales (engenheiro e professor), Dayse (economista) e João (engenheiro). A publicação conta com depoimentos assinados por diversas personalidades do Ceará, em homenagem ao educador. Textos de nomes como Adauto Bezerra, Elon Lages Lima (1929-2017), Hélio Guedes Campos de Barros, João Moreira Valle, José Aristides Braga, José Tarquínio Pri

Kindle de Literatura segue com inscrições abertas

Ricardo Garrido, gerente geral de aquisição de conteúdo para Kindle: "Em 2012, tínhamos 12 mil livros digitais em português; hoje, temos mais de 150 mil" Foi durante uma oficina de criação literária ministrada pelo escritor Marcelino Freire em São Paulo, no ano de 2009, que Gisele Mirabai desenvolveu a narrativa de "Machamba". Autora de livros infanto-juvenis, ela enxergou, no encontro, a oportunidade de fazer crescer a história que havia acabado de criar, sobre uma mulher que vive em Londres e tenta achar o elo perdido com a infância. "Era um romance no qual eu acreditava muito e, contando com o apoio do Marcelino, tentei publicá-lo por uma ou outra editora", conta. "Porém, obtive a resposta que a maioria dos escritores escuta: 'Seu livro não se encaixa no nosso perfil editorial' ou 'daqui a seis meses te damos uma resposta'. Com isso, fiquei sem saber o que fazer com um livro que, na minha visão, tinha muita qualidade", a

Museu do Ceará - equipamento público que guarda a memória do Estado vai receber uma manutenção predial nos próximos quinze dias

Deivyson Teixeira em 25/10/2014 O Museu do Ceará - equipamento público que guarda a memória do Estado em artefatos arqueológicos, obras artísticas e outras peças - vai receber uma manutenção predial nos próximos quinze dias. A intervenção está ligada ao processo de cuidado permanente que a Secretaria da Cultura do Ceará (Secult) precisa realizar nos equipamentos públicos. No fim de 2017, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) emitiu um comunicado para a pasta estadual pontuando alguns problemas estruturais que afetam o museu. Antes disso, entretanto, segundo Fabiano Piúba dos Santos, titular da Secult, a pasta já estava com os olhos voltados para o equipamento. Essa manutenção dos próximos dias não afeta o funcionamento do museu, explica a diretora Carla Vieira. E ela é apenas uma prévia para a intervenção maior que será realizada no próximo ano. A manutenção vai custar R$ 224 mil. Quando assumiu a secretaria, pontua Fabiano, havia um projeto para refor

33ª edição da Bienal de São Paulo testa um novo modelo, para ser mais polifônica e atual

Nesta edição, sete mostras foram montadas segundo esse modelo, com artistas assumindo também o papel de curadores. Na última edição da Bienal, mais de 900 mil visitantes (200 mil estudantes) passaram por ela no Ibirapuera.  Foto (Leo Eloy/Divulgação) Numa das mais concorridas entrevistas coletivas da história da Bienal de São Paulo (mais de 230 jornalistas de todo o mundo), o curador-geral da 33.ª edição da mostra internacional, o espanhol Gabriel Pérez-Barreiro, 48, reafirmou nesta terça-feira, 4, pela manhã o seu propósito de realizar uma exposição sem tema, justificando seu projeto de um modelo descentralizado de curadoria sintonizado com a liberdade artística. Trata-se, segundo ele, de um modelo menos hierárquico de mostra, que pretende contemplar um público bem variado, não necessariamente familiarizado com arte - afinal, na última edição da Bienal, mais de 900 mil visitantes (200 mil estudantes) passaram por ela no Ibirapuera. Nesta edição, sete mostras foram montadas se

ARDER EM CHAMAS

Grecianny Carvalho Cordeiro* A História do Brasil é repleta de histórias de espoliações. Essa frase pode soar tão redundante quanto constantes foram as espoliações sofridas pelo Brasil: quando da descoberta pelos portugueses, das incursões dos franceses e dos ingleses no litoral, das invasões holandesas, em busca de nossas riquezas.  E não foi diferente quando do Brasil-Colônia, Brasil-Império e Brasil-República. Os livros estão aí para relatar as “conquistas” dos portugueses, os “desbravadores” bandeirantes, os traficantes de escravos, os caçadores de diamantes, embora de uma forma quase romântica, afinal, não esqueçamos que a História é sempre contada pelos vencedores, portanto, para bem longe das versões dos índios escravizados, dos negros traficados. O Brasil de hoje, com todos os seus problemas, que tanto desalento e desesperança trazem para seu povo, nada mais é do que a soma de todas essas espoliações e, nos tempos modernos, o escambo deu lugar à propina; o pau-

Bancos e governo se reúnem para debater restauração do Museu Nacional

Após a destruição do Museu Nacional do Rio Janeiro por um incêndio há três dias, o presidente Michel Temer faz mais uma reunião nesta quarta-feira (5), no Palácio do Planalto para discutir o assunto. Ele chamou autoridades da cultura e representantes de instituições bancárias públicas e privadas na tentativa de organizar o grupo que vai atuar no processo de  restauração do museu. Incêndio destruiu a maioria do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista. Prejuízos são incalculáveis        ( Tânia Rêgo/Agência Brasil) Temer quer montar uma espécie de rede de apoio para reconstrução do Museu Nacional no menor tempo possível. As parcerias devem definir mecanismos para que as empresas se associem na reconstrução do edifício e na busca pela recomposição do acervo destruído pelas chamas. Algumas das alternativas para viabilizar o projeto se baseiam na Lei Rouanet, principal política de incentivos fiscais. Pela lei, empresas e cidadãos (pessoas físicas)