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Mostrando postagens de junho 21, 2019

Medéia – A vingança desmedida

A tragédia grega “Medéia”, escrita por Eurípedes, foi encenada no ano de 431 a.C, em Atenas, ainda hoje, é um dos grandes clássicos da literatura. Jasão, o comandante da célebre expedição dos Argonautas, composta pelos mais bravos heróis gregos, dentre eles, Hércules e os gêmeos Cástor e Pólux, saiu em direção à distante Cólquida, com o objetivo de capturar o Velocino de Ouro e levá-lo ao rei Pélias, que então lhe entregaria o trono de Iolcos, outrora pertencente ao seu pai Éson (ou Áison). Quando chegaram à Cólquida, o rei Eetes (ou Aietes) concondou em entregar o carneiro alado a Jasão, desde que cumprisse três missões consideradas impossíveis, inclusive, matar o feroz dragão que guardava a árvore onde estava o Velocino de Ouro. Jasão jamais teria êxito em tal empreitada não fosse a ajuda de Medéia, filha do rei, sacerdotisa da deusa Hécate (da magia e bruxaria). Medéia se apaixonou perdidamente por Jasão e, em troca de sua colaboração, o herói prometeu com ela se casar e

Urariano Mota: O que Machado de Assis falou de Sérgio Moro

Nos 180 anos do nascimento de Machado de Assis, o  Prosa, Poesia e Arte  recupera uma crônica atualíssima do escritor pernambucano Urariano Mota. Escrita há quatro anos, “O que Machado de Assis falou do juiz Sergio Moro” faz ainda mais sentido à luz das revelações do  The Intercept Brasil . Confira. Pieter Jansz Quast A Extração da Pedra da Loucura  (1630), do pintor holandês Pieter Jansz Quast: a loucura e a vaidade andam lado a lado O que Machado de Assis falou do juiz Sérgio Moro Por Uraniano Mota* O maior escritor brasileiro, de visão absoluta, não deixaria de falar sobre as aparências de justiça da direita brasileira. Mas o mais impressionante é que ele, Machado de Assis, tenha já falado do juiz Sérgio Moro. Sim, daquele mesmo que se tornou instrumento do golpe contra a democracia no Brasil. Acompanhem, porque toda arbitrariedade da hipócrita limpeza da sociedade já foi escrita desde 1882, para tipos e gênero como Sérgio Moro, que são mais antigos do que se ima

Machado de Assis, 180 anos: Seu pessimismo era fruto de uma reflexão correta sobre o atual

O escritor Milton Hatoum analisa a obra e o papel de Machado de Assis nos 180 anos de seu nascimento Milton Hatoum, O Estado de S. Paulo O tempo é cruel também com a literatura. Muitos livros são esquecidos quando ainda estão engatinhando; alguns, incompreendidos ou mal lidos quando publicados, ressuscitam uns anos ou décadas depois. Outros, os clássicos, serão lidos por séculos. Das várias definições de “clássico”, escolho a de Jorge Luis Borges: “Clássico não é um livro que necessariamente possui estes ou aqueles méritos; é um livro que as gerações humanas, premidas por razões diversas, leem com prévio fervor e misteriosa lealdade”. A obra ficcional de  Machado de Assis  – principalmente os romances e contos publicados a partir de 1880 – é lida “com prévio fervor e misteriosa lealdade”. O prazer da leitura está implícito na definição do escritor argentino; de fato, dificilmente não se lê com enorme prazer  Memórias Póstumas de Brás Cubas ,  Dom Casmurro ,  Esaú e Ja

Centenário de Nelson Gonçalves é celebrado hoje com muitas homenagens

Há 100 anos nascia o cantor, conhecido como o Rei do Rádio, e boa parte de sua obra estará disponível nas plataformas digitais. A voz poderosa de Nelson Gonçalves chegou a ditar padrões do que seria um verdadeiro intérprete. (Reprodução de capa do álbum 'Em hi-fi') Nesta sexta, 21, será celebrado o centenário de nascimento de Nelson Gonçalves, um dos maiores cantores da história da música brasileira. Sua voz poderosa chegou a ditar padrões do que seria um verdadeiro intérprete, assim como os de Orlando Silva, Ângela Maria, entre outros. Foi só quando João Gilberto surgiu com sua bossa nova e seu canto baixinho, no fim da década de 1950, que foram abertos caminhos para outros estilos de cantores, que não tinham necessariamente vozeirões potentes. Mesmo assim, Nelson Gonçalves continuou a ocupar o posto dos grandes intérpretes.  Considerado o Rei do Rádio, Nelson Gonçalves receberá homenagens na data de seu centenário. Entre elas, o lançamento, pelos Correios, de

Dia Internacional da Ioga é celebrado na Índia

Modi elogiou a prática como uma "panaceia" contra o estresse e o ódio. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, participou de ioga em grupo hoje. (AFP) O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, participou nesta sexta-feira (21) das comemorações do Dia Internacional da Ioga, realizando a saudação do sol e outras posições em uma sessão reunindo 30 mil pessoas. O Dia Internacional da Ioga, comemorado em toda a Índia e em outros países do hemisfério norte no dia mais longo do ano, é uma iniciativa de Modi e foi adotado pela ONU em 2014. Modi elogiou a prática como uma "panaceia" contra o estresse e o ódio. "Em um mundo onde as ideologias do ódio podem potencialmente dividir irmãos, a ioga pode agir como uma força unificadora", afirmou o premiê, de 68 anos. O tema desta quinta edição é a "ação climática". Por isso, Modi afirmou que a ioga pode "fomentar a união (...) com toda a flora e a fauna com quem compartilhamos a beleza do

Livro do cardeal Hummes “O Sínodo para a Amazônia” disponível nas livrarias italianas

“Este livro surgiu da vontade de querer divulgar ao máximo esse sínodo e expor o processo sinodal e sua temática”, afirmou dom Cláudio, segundo informações do site da Repam.   Cidade do Vaticano Está disponível a partir desta sexta-feira (21/6), em todas as livrarias da Itália, o livro “O Sínodo para a Amazônia” do arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Cláudio Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam). “Este livro surgiu da vontade de querer divulgar ao máximo esse sínodo e expor o processo sinodal e sua temática”, afirmou dom Cláudio, segundo informações do site da Repam. No livro, o cardeal Hummes, nomeado pelo Papa Francisco relator-geral do Sínodo Pan-Amazônico, oferece uma visão geral dos principais temas que serão tratados na Assembleia sinodal. Aborda o anúncio, o percurso sinodal, a crise climática e ecológica com suas respectivas causas, os povos indígenas da Amazônia, as cidades amazônicas, a importância da encíclica Laudato si’ para o sínodo

Podcast: Natividade de São João Batista - 24/06/19