Na mitologia grega, o reino dos mortos ou o Submundo, onde a luz não penetrava, era governado por Hades e por sua esposa Perséfone. E quando alguém morria, par a que sua alma pudesse ser recebida no reino de Hades, era necessário que fosse realizado o sepultamento com os rituais funéreos, dentre os quais, a libação aos deuses, os lamentos fúnebres, até que a pira fosse acesa e o corpo queimado, sendo as cinzas depositadas em uma urna, a serem colocadas no túmulo a ser erigido em honra ao morto. Ressalte-se, ainda, que um óbolo deveria ser colocado na boca do morto para fins de pagamento ao barqueiro Caronte, encarregado de fazer a travessia pelo rio Aqueronte. Para aqueles que ficassem insepultos, suas almas ficariam vagando por cem anos. Tal destino era motivo de grande temor para quem quer que fosse. Foi por isso que Príamo se humilhou diante de Aquiles, pagando a peso de ouro para resgatar o corpo de Heitor, de modo a que seu filho pudesse receber as honras fúnebres. Foi