por Dellano Rios - Editor de área Elias Canetti e dois de seus "alvos", em "Sobre os escritores": James Joyce e Sigmund Freud Entre as décadas de 1930 e 1940, o modernista Oswald de Andrade (1890-1954) concebeu uma série de descrições breves, a maioria de personagens históricas ou ficcionais, brasileiras e estrangeiras, incluindo desde figuras da antiguidade até seus contemporâneos. O poeta não chegou a organizar um livro, reunindo o material. Contudo, este veio à luz, com o título "Dicionário de Bolso", após sua morte (compilado e editado por sua biógrafa Maria Eugênia Boaventura). O tom dos verbetes, claro, era jocoso e, ao gosto do enfant terrible do Modernismo brasileiro, atacava até seus próprios amigos. Freud era o "diretor espiritual da burguesia". Mario de Andrade (1893- 1945), seu companheiro de armas moderno, "Macunaíma traduzido. Autor de uma canção para fazer o seringueiro dormir em vez de se revoltar. De outr
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza