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Mostrando postagens de janeiro 8, 2020

Globo de Ouro defende a tela grande para o cinema

A premiação foi mais um capítulo da queda de braço entre as plataformas de streaming e os estúdios tradicionais Diretor Sam Mendes discursando após '1917' receber o Globo de Ouro de Melhor Filme Dramático (Getty Images) Se há algum sentido na premiação do Globo de Ouro 2020, é esse: os correspondentes estrangeiros de Hollywood defendem a tela grande para o cinema. Não há outro jeito de entender a rejeição final à Netflix, plataforma de streaming que entrou com 34 indicações e saiu com apenas dois prêmios. A premiação de domingo foi mais um capítulo da queda de braço entre as plataformas de streaming, em especial a Netflix, e os estúdios tradicionais. O combate deve se estender pelos próximos anos, com os estúdios lançando suas próprias plataformas, como fez a Disney. Estende-se também aos festivais de cinemas, dividindo opiniões entre cineastas, curadores e críticos. O Festival de Cannes não aceita produtos em streaming. Seu concorrente, a Mostra de Veneza, passou

A saúde que vem das pedaladas

 O estímulo ao uso da bicicleta deve ser prioridade dos governos Pedalar previne doenças cardíacas, diabetes e morte prematura Por Jason Gill* Estudos científicos têm demonstrado, por unanimidade, que as pessoas que realizam menos atividade física são mais propensas a desenvolver problemas de saúde como doenças cardíacas e diabetes tipo 2, além de morrerem mais cedo. No entanto, cada vez há mais evidências de que os níveis de atividade física estão diminuindo. O problema é que, quando há muitas atividades que exigem nosso tempo, muitas pessoas acham difícil dar prioridade ao exercício. Uma solução é matar dois coelhos com uma cajadada, indo para o trabalho de bicicleta ou a pé. Acabamos de concluir o estudo mais amplo até agora realizado sobre o impacto que isso tem sobre a saúde. O trabalho foi publicado no British Medical Journal, e os resultados, especialmente com respeito ao deslocamento em bicicleta, têm implicações importantes e indicam que incentivar o maio

O menino Jesus

«Et Verbum caro factum est». Deus assumiu a natureza humana ferida pelo pecado original, não em estado de perfeição natural e menos ainda elevada à ordem «praeter-natural» do Paraíso. E fê-lo porque, ainda nas piores condições possíveis, o homem continua sendo imagem sua, carente de tudo para subsistir, mas carente de Deus para ser feliz. É nesta carência que reside a sua grandeza. Mesmo no mais miserável estado físico e moral, aspiramos ao infinito, a um estado que só o Criador pode satisfazer. Nenhuma outra criatura terrena possui tal expectativa. O Menino Jesus também precisou de tudo para se sustentar e crescer como homem. Não constam dEle doenças de infância, mas o simples facto de ser homem significa a sua necessidade de amparo materno, paterno, familiar, comunitário. Senão, não seria homem verdadeiro, pois, voltemos a repetir, assumiu a natureza humana existente, que, embora ferida pelas consequências do pecado, mantém a estrutura primordial: a de um ser social, dependente do