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Mostrando postagens de dezembro 22, 2021

O paradoxo do Natal

Pe. Geovane Saraiva* Tem muita gente ansiosa e irrequieta, com água na boca e com o pensamento nas iguarias da ceia de Natal. Por outro lado, são muitos os presépios das praças, também muitos deles encontrando-se amparados pelas sombras dos viadutos, lá embaixo, com crianças aos molambos, ou esfarrapadas, pessoas sujas ou aos trapos. Aos irmãos aqui da Praça da Igreja, na Parquelândia, não lhes negamos um banho nas dependências da paróquia, e nem baldes de água, igualmente eles todos sedentos. Em uma ocasião, há anos, escutei os empobrecidos se queixando e lamentando por que o “seu” bom bispo ia deixar a diocese, ao completar 75 anos: “O que vai ser de nós?”. Na sólida confiança de que a justiça florirá, com paz em abundância (cf. Sl 71), quero ver e ouvir, hoje, gestos de solidariedade da parte dos bispos, “pastores e pais”, todos na mesma oração e no mesmo poço, ou fonte, inexaurível e interminável, mas a partir da máxima: “Vem, Senhor Jesus!”. Maria quer nos ensinar, quer abrir noss