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Mostrando postagens de junho 23, 2020

Brás Cubas bilíngue

Landmark publica edição bilíngue de uma das mais importantes obras de Machado de Assis Publicado pela primeira vez entre março e dezembro de 1881 no formato de folhetim,  Memórias póstumas de Brás Cubas – The posthumous memoirs of Bras Cubas  (Landmark, 424 pp, R$ 57 - Trad.: Doris Goettems) revolucionou a literatura brasileira através da subversão dos padrões literários de então, com a adoção de um número grande de capítulos, muitos deles curtos, alguns com apenas algumas linhas, e uma linguagem própria que o aproxima das primeiras manifestações modernistas do século seguinte. O livro tem como marcas um tom cáustico e é o primeiro de um novo estilo dentro da obra de Machado de Assis, apresentando audácia e inovação temática dentro do cenário literário nacional. Além de apresentar uma crítica sutil, divertida e colorida sobre a sociedade burguesa do Rio de Janeiro do século XIX e revelar a grande inteligência de Machado de Assis, Brás Cubas reconta e reconstrói a sua vida, os se

A 'volta' das livrarias

No podcast dessa semana, ouvimos as livrarias que já reabriram as portas e as que decidiram esperar mais um pouco para voltar à ativa Livraria Mandarina | © Divulgação No mês passado, as livrarias na Europa começaram a abrir as suas portas. Na ocasião, conversamos com Rui Campos, da Livraria da Travessa, para falar sobre a reabertura da sua loja em Lisboa. Na conversa, Rui contou que havia tido  a melhor segunda-feira do ano . Duas semanas depois, também destacamos no PublishNews a abertura das livrarias em outros lugares, como na Nova Zelândia. Por lá, os números dos primeiros dias também foram animadores e os livreiros até compararam as vendas ao Natal. Na última sexta-feira (19), o Brasil superou a marca de um milhão de casos. No entanto, dia 10 do mesmo mês, o governo de São Paulo anunciou que a Grande São Paulo, litoral e Vale do Ribeira poderiam abrir o comércio. Mas, mesmo estando há quase três meses com as portas fechadas, muitas livrarias decidiram ainda não abrir.

A vida como ela é

Publicado pela Autografia, livro tem como inspiração a cidade de Niterói Responder como é a vida, com a ajuda dos poemas, é a proposta de Marcos Jorge Nasser no seu livro de estreia:  Poemas de Niterói - O Inominado  (Autografia, 122 pp, R$ 32). O autor não tenta usar atalhos para responder a esta interrogação e com versos bem encadeados e musicais, além de rimas, lança mão de recursos para reforçar a possibilidade de se viver bem e com a alegria. A inspiração vem da cidade fluminense de Niterói, onde o autor mora desde 1952, quando deixou, aos nove anos, Vitória, no Espírito Santo, onde nasceu. Nas primeiras páginas, o livro apresenta ao leitor uma voz poética voltada para o cotidiano comum, como se fosse Marcos Nasser o andarilho ou errante pela cidade em que decidiu morar, segundo a avaliação do crítico literário Erick Bernardes. Via  PUBLISHNEWS

Realidade escondida

Livro reúne os poemas do multiartista Jorge Lopes Considerado uma referência da resistência  underground  na poesia pernambucana, Jorge Lopes, cuja obra ficou conhecida a partir de publicações independentes, incluindo o jornal alternativo literário Balaio de Gato, surge em  Poemas reunidos  (Cepe, 94 pp, R$ 20). A coletânea reúne escritos produzidos entre as décadas de 1970 e 1990. “Não sou poeta de muitos poemas. E pra ser um bom poeta não é preciso quantidade. Minha poesia é curta, rápida, um relâmpago”, diz o autor. A escrita de Lopes foi influenciada por poetas como o maranhense Ferreira Gullar e o norte-americano Walt Whitman e se tornaram um importante instrumento para conhecer melhor a vida cultural de Recife. O autor, que se considera um realista, transita entre o social e uma linguagem crua que escancara feridas existenciais. Via  PUBLISHNEWS

Tentando se encontrar

'Um dos nomes inventados para o amor', de Marco Severo, é uma história sobre caçar a si mesmo, sem se preocupar com o que vai encontrar Em Um dos nomes inventados para o amor  (Moinhos, 84 pp, R$ 40), Marco Severo apresenta ao leitor Cacilda, uma mulher que nasceu para o amor. Engolfada em situações-limite desde a infância, Cacilda passa a conhecer todos os tipos de meandros disfarçados de normalidade. O leitor transita do universo dos livros para as ruas, bingos clandestinos, casas de massagem, igrejas neopetencostais – tudo isso em meio a fugas, assassinatos, amores perdidos e encontrados, e uma protagonista sem rédeas nem escrúpulos, e pronta para atingir seus objetivos numa busca frenética pela descoberta do sentimento que acredita lhe ter sido negado desde sempre e que precisa enraizar dentro de si.  Um dos nomes inventados para o amor  é uma história sobre caçar a si mesmo – sem se preocupar com o que vai encontrar – nem mesmo os tantos significados possíveis que

Escritora denuncia suposta tentativa de cortar árvore centenária; Prefeitura diz que era só poda

Ao acordar nesta segunda, Natércia Rocha ouviu o barulho da serra elétrica usada por funcionários da obra Parque das Crianças passa por reforma (Foto: Evilázio Bezerra) Moradores que vivem ao entorno da Cidade da Criança, no Centro de Fortaleza, amanheceram com o barulho de serra elétrica nesta segunda-feira, 22. Vídeo gravado nesta manhã mostra funcionários que trabalham no  projeto de revitalização do parque  usando a ferramenta para promover cortes em árvore centenária no local. A Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (UrbFor), da Prefeitura de Fortaleza, informou que era apenas serviço de poda e negou o corte. Segundo Natércia Rocha, jornalista e escritora que mora há 13 anos em apartamento de frente para o parque, o local está fechado há pouco mais de uma semana para obra de revitalização. Ao acordar nesta segunda, ela observou funcionários da reforma usando serra elétrica em uma das árvores centenárias do espaço, no que parecia ser uma tentativa de derrubada.

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Deus nos livre do novo normal

A 'normalidade' que naturalizamos é perversa e contrária à dignidade humana Deus nos livre de um 'novo normal', caso ele venha maquiado com a hipocrisia (Unsplash/ Jezael Melgoza) Tânia da Silva Mayer* A vida sofre mudanças na mesma velocidade que as nuvens passam pelo céu. E essa contemplação só é possível se os olhos se voltarem para o além de nós mesmos. Parar algumas atividades cotidianas por alguns instantes se torna uma oportunidade para esse desprendimento. Quando isso acontece, já não há mais dúvidas de que o tempo passa por nós e, também, de que nós passamos e passeamos pelo tempo. Acontece que algumas coisas podem durar mais que outras. E, por esse motivo, elas podem produzir uma sensação de perenidade. É essa sensação que nos leva ao entendimento – que deve ser posto em suspeita – de que haveria algumas regras que regulam a vida. Tais regras é que garantem um status de naturalidade, de normalidade e de comum ao vivido. Mas o que sabemos realmente