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Mostrando postagens de julho 10, 2017

Escritora e ilustradora, Elvira Vigna morre aos 69 anos

Um dos grandes nomes da Literatura Brasileira, a escritora e desenhista Elvira Vigna morreu nesta segunda-feira, aos 69 anos, em São Paulo. Elvira foi diagnosticada em 2012 com um tipo de câncer, o carcinoma micropapilar invasivo. A notícia da morte foi publicada na página pessoal da escritora no Facebook pela família. A nota lembra que, após o diagnóstico, ela continuou produzindo de forma intensa. Foram publicados sete livros, sendo quatro no Brasil, um na Itália, um em Portugal e um na Suécia. Em seus planos, Elvira ainda queria lançar outras três obras. Além de escritora, ela também atuou como tradutora, ilustradora e palestrante.  Em sua carreira, ganhou prêmios importantes como autora, entre eles, está o Melhor Romance de 2016 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), e ainda foi o segundo lugar do Prêmio "Ficção" da Academia Brasileira de Letras (ABL).Foi responsável por ilustrar livros, um deles ganhador do Prêmio Jabuti de Melhor Ilustração. "

Oração e trabalho

Padre Geovane Saraiva* No dia 11 de julho a Igreja comemora São Bento. Bento quer dizer bênção, bendizer, abençoar. Bênção é considerada como uma manifestação da força divina e passa de pai para filho, pela palavra transmitida e mesmo pelo gesto das mãos. Olhemos para Jesus, ao chamar para si as crianças, abençoando-as (cf. Mc 6, 41). É nesse sentido que devemos olhar para São Bento, que nasceu em Úmbria, na Itália (480-547). Estudou na cidade eterna e tornou-se uma figura humana extraordinária, que marcou e influenciou em profundidade os destinos da humanidade, ao escolher o Senhor por sua herança e taça, consciente de que lhe coube por sorte uma boa parte; sim, o mais belo e maravilhoso: a eternidade (cf. Sl 15, 5). Mosteiro de Subiaco São Bento vai para a gruta de Subiaco, reunindo um grupo de fiéis seguidores, com o desejo de viverem a partir do Evangelho, fazendo uma rica experiência do amor de Deus, indo mais tarde para o Monte Cassino. Não existiam até então na Europa,

Livro da britânica Lucy Mangan, que celebra os 50 anos da "Fantástica Fábrica de Chocolate", chega ao Brasil

por  Adriana Martins - Editora assistente Com o perdão do trocadilho, é um livro para se devorar. O texto é fluido, bem escrito e as páginas são repletas de imagens que dialogam bem com ele. A pesquisa é rica, com falas de diferentes fontes e documentos. Quando menos se espera, a leitura já avança, assim como a vontade de um docinho - chocolate, mais precisamente. Lançado em 1964, "Charlie and the chocolate factory" - no Brasil, "A fantástica fábrica de chocolate" -, do britânico Roald Dahl, segue como um dos mais famosos títulos da literatura infantil moderna. A depender da geração do espectador, é mais conhecido por suas adaptações cinematográficas, "Willy Wonka and the Chocolate Factory", de 1971, e "Charlie and the Chocolate Factory", de 2005 - aqui traduzidos com o mesmo nome da edição nacional do livro. Em 2014, quando a obra completou 50 anos, a jornalista britânica Lucy Mangan lançou "Por dentro da fantástica fábrica de ch

Boleto vencido já pode ser pago em qualquer banco

A partir de hoje (10), boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) começará a adotar, de forma escalonada, uma plataforma de cobrança que permite a quitação de boletos em atraso em qualquer agência bancária. Por enquanto, a novidade só estará disponível para os boletos de valor igual ou superior a R$ 50 mil. O valor mínimo será reduzido para R$ 2 mil em 11 de setembro, R$ 500 em 9 de outubro e R$ 200 em 13 de novembro. A partir de 11 de dezembro, boletos vencidos de todos os valores passarão a ser aceitos em qualquer banco. A nova plataforma de cobrança permitirá a identificação do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do pagador, facilitando o rastreamento de pagamentos. Ao quitar o boleto, o sistema verificará as informações. Se os dados do boleto coincidirem com os da plataforma, a operação é validada. Caso haja divergência, o pagamento só poderá ser feito no banco de origem da o

Raízes de 1877 resistem na identidade de Fortaleza

Flagelados de 1877, em Iguatu, à espera de trem para Fortaleza Foto: Livro "Isolamento e Poder: Fortaleza e os Campos de Concentração na Seca de 1932" As rachaduras dos pés descalços - ou cobertos pelo couro já desgastado da sandália - têm tanta poeira quanto as do solo ruivo, amarronzado, indeciso porque morto. São quase gêmeos, esses caminhos, do corpo e do chão, que se traçam pela falta de uma gota d'água qualquer, como se preparados para receber o fluxo fresco - e ele não vem. Os dois, pisante e pisado, já cinzas, são ainda incendiados pelo sol-fogo impiedoso, imponente sobre o sertão nordestino e sobre as cabeças que olham o céu, clamam por São José e migram do campo à cidade, arrastando os meninos e o resto do gado, em busca de vida fora da seca. O ápice da migração do Interior do Ceará à Capital ocorreu no período em que o povo era "atrozmente flagellado pela clamorosa sêcca que o aflige, roubando-lhe as energias vitaes", como descreveram, em ofíci

Mateus Solano critica crise da cultura no Rio e cita bebê baleado ainda no útero

Na manhã desta sexta-feira, 7, Mateus Solano fez uma dura crítica sobre a violência no Rio de Janeiro e relacionou a falta de segurança com a crise de incentivo à cultura. No "Encontro com Fátima Bernardes", programa da TV Globo, o ator citou como exemplo o caso do  bebê que foi baleado ainda na barriga da mãe  há uma semana em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. "Com a cultura, a capacidade de reflexão aumenta. Por isso há tanta falta de incentivo à cutura, porque não interessa a ninguém que a gente pense, se organize e queira mudar. Interessa que fiquemos em casa, cada um nas suas telas, e ignorando uma criança que é baleada no útero da mãe. Cadê, prefeito?", perguntou Mateus. A atriz Renata Sorrah, que participou do programa, aproveitou para também fazer sua crítica. "Todos os países que investiram em cultura sabem que a violência diminui. É dar para as pessoas algo da magia, da fantasia e da vida maravilhosa que pode ser". Redação O POVO O

Rio de Janeiro: Cais do Valongo ganha título de Patrimônio Mundial

Principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, o Cais do Valongo é um símbolo desse infeliz passado. Dos quatro milhões de escravos que o Brasil recebeu, cerca de um quarto desembarcou no Cais de Valongo. (Tomaz Silva/ Agência Brasil) O sofrimento daqueles que foram tirados à força de suas terras de origem para uma vida de trabalhos forçados e degradação é algo que não pode ser esquecido. Foram mais de quatro milhões de africanos escravizados no Brasil e que agora terão sua dor representada e relembrada na decisão da UNESCO, que acaba de reconhecer o Sítio Arqueológico Cais do Valongo (RJ) como Patrimônio Mundial. A decisão partiu de 22 nações que compõem o Comitê do Patrimônio Mundial, que reuniu-se esta semana na cidade de Cracóvia, na Polônia. Representando o Brasil, a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, acompanhou as discussões promovidas pelo Comitê e ressaltou a importância do título. “Em momentos de elevada intolerância que ronda o mundo a

Filmografia integral do Studio Ghibli é exibida no Cine Humberto Mauro

Animações como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro integram a mostra. Serão exibidos os 21 longas-metragens produzidos pelo estúdio desde sua criação, em 1985. (Divulgação) Praticamente unanimidade entre público e crítica, a filmografia do Studio Ghibli é o destaque da próxima mostra do Cine Humberto Mauro, que celebra um dos mais influentes estúdios de animação do mundo. Serão exibidos os 21 longas-metragens produzidos pelo estúdio desde sua criação, em 1985. A curadoria é de Bruno Hilário e Vitor Miranda. Fundado em Koganei, Tóquio, o Studio Ghibli conquistou seus espectadores por suas narrativas lúdicas e abordagens existenciais, políticas e sociais, com delicadeza. Tal combinação produziu filmes mais leves, divertidos e sensíveis. Segundo o coordenador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário, a realização da mostra permite a exibição de filmes de grande importância para a história do cinema japonês. “O cinema de animação japonês, através do sucesso comercial dos filmes

O violão de Christian Reichert em show único no Espaço Dom Helder

Christian também faz muitas gravações para a TV e trilhas musicais para filmes. O violão de Christian Reichert em show único no Espaço Dom Helder  Foto (Gilmar Pereira/ Dom Total) Por Larissa Troian Repórter DomTotal   Neste sábado (8), o auditório da Dom Helder Escola de Direito recebeu o grande show do violonista alemão Christian Reichert, em sua apresentação única no Brasil.   Sob o comando do violão, o músico, compositor, arranjador, condutor e violonista clássico exclusivo da famosa gravadora americana “MMO” conseguiu a admiração do público e ganhou reputação mundial em concertos de violão com orquestras.   Atualmente, Christian Reichert trabalha também como solista em grandes Orquestras como “Rousse Philharmonica Orchestra”, “Sophia Rundfunkorchester”, Philharmonischen Orchester Freiburg, “Orchestra Cameral na Bratislava” e várias outras. Junto a suas atividades como violonista clássico, o alemão é muito querido e contratado como “popstar” e ator, pois fa

Crônicas inéditas de José de Alencar são lançadas em livro

Ao Correr da Pena (Folhetins Inéditos) é o título da publicação, que tem o mesmo nome do folhetim escrito semanalmente por Alencar, entre os anos de 1854 e 1855. Os textos são considerados inéditos, eles nunca foram republicados, portanto, não foram recolhidos e nem estudados. (Divulgação) Por Camila Maciel Oito crônicas inéditas do escritor cearense José de Alencar (1829-1877), descobertas em 2015 pelo pesquisador Wilton Marques, foram lançadas em livro nessa semana. Ao Correr da Pena (Folhetins Inéditos) é o título da publicação, que tem o mesmo nome do folhetim escrito semanalmente por Alencar, entre os anos de 1854 e 1855, no jornal carioca Correio Mercantil. O lançamento foi feito pela editora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Marques explica que, em 1874, crônicas de Alencar foram reunidas em um livro organizado por José Maria Vaz Pinto Coelho, um admirador do escritor. Ficaram de fora, no entanto, oito textos. “Desde então, toda vez que as crônicas fora