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Mostrando postagens de julho 9, 2019

Mulheres quilombolas de Alto Alegre (CE) expõem telas bordadas com a história da comunidade

Por  Roberta Souza ,  roberta.souza@diariodonordeste.com.br   A mostra entra em cartaz na Casa Bendita, em Fortaleza, nesta quinta-feira (11), a partir das 18h Edna nunca tinha colocado uma linha na agulha. A primeira vez que fez isso foi no fim de 2017, quando um coletivo de bordadeiras começou a se formar na comunidade de Alto Alegre, em Horizonte, área reconhecida pela Fundação Palmares como remanescente dos Quilombos. Assim como ela, outras onze mulheres do lugar, incluindo irmãs, tia e sogra, também decidiram se dedicar à técnica que, hoje, tanto as conecta ao passado como as projeta no presente e no futuro de resistência quilombola. "Primeiro, aprendemos as cores primárias e secundárias, e quais linhas combinavam com elas e com os desenhos. Depois, fomos para a aula prática com agulha e fizemos ponto areia, ponto arte, ponto corrente, zig zag, nó francês, rococó. Mas o grande desafio da gente após o aprendizado básico foi como bordar o retrato da nossa comu

Suportar, sim; mas também estabelecer limites

Educar-se na auto-confiança, firmeza e liberdade By africa924 | Shutterstock Não é tão fácil educar-se para resistir, para suportar em meio às dificuldades. Tenho medo de me acostumar com o fácil, o bom, o confortável. Eu não quero me gentrificar. Muitas vezes, vejo-me procurando estar bem, em paz, calmo comigo mesmo, livre de tensões. Eu protejo meu sono, meu descanso, minha solidão, meu espaço seguro. Como um zeloso guardião do meu tempo, distancio-me dos compromissos. Eu fujo de dificuldades por medo de sofrer. Eu não gosto de trabalhar duro para conseguir o que eu quero, prefiro sucesso fácil. Eu quero uma recompensa imediata, sem luta, sem esforço. Eu escolho, se possível, as condições favoráveis. Eu não sei me educar para ser forte se não estiver enfrentando a batalha, para que assim eu possa ser moldado por Deus. O padre José Kentenich fala sobre educar a personalidade na corrida. Em 1912, ele disse aos jovens que ele acompanhava: “Sob a proteção de Maria, quer