Por Roberta Souza , roberta.souza@diariodonordeste.com.br A mostra entra em cartaz na Casa Bendita, em Fortaleza, nesta quinta-feira (11), a partir das 18h Edna nunca tinha colocado uma linha na agulha. A primeira vez que fez isso foi no fim de 2017, quando um coletivo de bordadeiras começou a se formar na comunidade de Alto Alegre, em Horizonte, área reconhecida pela Fundação Palmares como remanescente dos Quilombos. Assim como ela, outras onze mulheres do lugar, incluindo irmãs, tia e sogra, também decidiram se dedicar à técnica que, hoje, tanto as conecta ao passado como as projeta no presente e no futuro de resistência quilombola. "Primeiro, aprendemos as cores primárias e secundárias, e quais linhas combinavam com elas e com os desenhos. Depois, fomos para a aula prática com agulha e fizemos ponto areia, ponto arte, ponto corrente, zig zag, nó francês, rococó. Mas o grande desafio da gente após o aprendizado básico foi como bordar o retrato da nossa comu
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza