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Mostrando postagens de junho 22, 2020

São João Batista

Foto:  https://institutohesed.org.br/natividade-de-sao-joao-batista/ Padre Geovane Saraiva* Que a criatura humana, por ocasião dos festejos do nascimento de São João Batista, em profundidade e riqueza de seus ensinamentos, saiba que a bondade de Deus é dom e graça, numa resposta repleta de acolhida e docilidade. Ele veio ao mundo para dar testemunho da luz, sendo grande diante do Senhor. Também cheio do Espírito Santo, desde o seio materno, alegrou a muitos com sua vinda ao mundo (cf. Lc 1, 15). O maior entre os nascidos de mulher quer nos ensinar, mas indignado, o sentido do que é essencial à fé, diante do clamor por justiça e paz, nas pessoas desfiguradas por toda extensão da terra. Mais do que nunca, é imprescindível o Espírito de São João Batista, que denuncia caminhos tortuosos e falsos, como nas palavras do profeta: “Eu te constituí hoje sobre reinos e povos com poder para extirpar e destruir, para devastar e derrubar, para construir e plantar” (Is 1, 1

Nossa mesa comum, a da Eucaristia, do pão descido do céu

Paróquia Santo Afonso Parquelândia - Fortaleza - Ceará Fotos: Padre Geovane Saraiva (28/06/2018).

Escritor de Porto Alegre ganha Prêmio Sesc de Literatura 2020 na categoria conto

Anúncio foi na sexta-feira (19). Tônio Caetano foi finalista com a obra 'Terra nos Cabelos'. Por Fábio Eberhardt Livro vencedor será publicado neste ano. Tônio concilia a literatura com o trabalho no serviço público de Porto Alegre — Foto: Cláudio Macedo Tônio Caetano, 37 anos, tem bons motivos para comemorar. Mês que vem o escritor de Porto Alegre celebra seu aniversário, e na sexta-feira (19) descobriu que é um dos  vencedores do Prêmio Sesc de Literatura , distinção que tem como objetivo valorizar a cultura brasileira por meio de novos talentos. Foram 1.358 inscrições, 666 delas com livros de Conto, categoria que foi vencedor com  "Terra nos Cabelos". Escrita ao longo de três anos, a obra possui dezesseis histórias fictícias onde a personagem feminina é protagonista. São pelo menos 140 páginas em que o autor criou enredos das situações presenciadas por elas em diferentes idades e épocas, com destaque para as lutas internas e externas diante das

Fabrício Carpinejar escreve livro durante a pandemia sobre importância do colo

Escrito por  Daniella de Lavor ,  daniella.lavor@svm.com.br   Poeta gaúcho reúne 40 crônicas e 40 frases sobre saudade, amor, medo, angústia e solidão em ""Colo, por favor!" - Reflexões em Tempos de Isolamento" O isolamento social nos trouxe um olhar para as miudezas do cotidiano.  Os pequenos prazeres se agigantaram de março para cá.  Tomar café da manhã sem pressa, fazer uma ligação no meio do dia só para falar de saudade, vestir um pijama de flanela, deitar num travesseiro macio e sentir o cheiro da fronha limpinha... Saímos do automático e passamos a observar o tempo pela janela. A gente reclamava que as 24 horas do dia eram poucas para tantas obrigações. Agora, lamentamos que a semana se arrasta.  Com mais tempo em casa, é possível arrumar aquela gaveta que vivia bagunçada, tirar os insetos mortos do lustre da sala, outrora despercebido, organizar a caixa de fotos esquecida no fundo do armário. Reviramos lembranças e levantamos a poeira da saudade.

Descendo a ladeira

A morte não conhece piedade: é cruel com os que ficam tanto quanto com os que se vão Moraes Moreira foi um daqueles baianos meio loucos e geniais que inundaram o Brasil de alegria. Eles brincavam com as melodias, os ritmos e as letras. (Reprodução/Instagram @moraesmoreiraoficial) Afonso Barroso* Acabo de ouvir um samba-canção interpretado por Emílio Santiago, uma das mais belas vozes masculinas de todos os tempos, que a morte calou mais ou menos recentemente. (Lembro aqui que em um congresso de fonoaudiólogos, as análises técnicas do timbre de cantores mostraram que Emílio Santiago tinha a voz mais perfeita do Brasil, o que não me surpreendeu). Quando morre um artista desse nível, morre um pouco da alegria no Brasil. Isso soa como lugar comum, mas o que é comum cabe em qualquer lugar, em especial no coração de um brasileiro que nem eu, pertencente a uma geração que viveu o tempo da boa música e dos grandes intérpretes. Aquela música que sempre nos trazia a alegria de viver