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Mostrando postagens de dezembro 28, 2018

Amos Oz, escritor israelense, morre aos 79 anos

Autor de 'Uma história de amor e trevas' sofria de câncer, segundo sua filha. Um dos intelectuais mais reconhecidos de seu país, ele publicou 35 livros e foi ativista pela paz em Israel. Amos Oz, escritor israelense e cofundador do movimento pacifista Paz Agora, morreu aos 79 anos, disse sua filha no Twitter nesta sexta-feira (28). Segundo ela, ele sofria de câncer. "Para aqueles que o amam, obrigado", escreveu Fania Oz-Salzberger na rede social.   Desde os anos 60, o autor publicou 35 livros, entre romances, histórias infantis e coleções de artigos, críticas e ensaios, além de outros textos. Como escritor e ativista político, foi um dos intelectuais mais reconhecidos de seu país. Suas obras foram traduzidas para 42 idiomas em 43 países.   O escritor israelense Amos Oz, o principal convidado da feira anual de livros de Budapeste, posa entre seus livros no salão do Centro Cultural Millenaris. Foto de abril de 2010 — Foto: Gergely Bo

Frágil criança

Por  Geovane Saraiva - Padre, jornalista e pároco de Santo Afonso Celebrar o Natal de Jesus Cristo em meio a bloqueios, muros e cercas, com toda a acentuação que se dá à lógica consumista e materialista, nos mostra a face de um mundo visivelmente enganoso, deixando clara a instrumentalização do personagem principal da festa, a qual estamos envolvidos. Embora nosso esforço seja enorme, ao pensar o contrário, vemos cristalizado seu paganismo, distanciando-nos sempre mais de seu verdadeiro significado, que é o da fragilidade de uma criança, que exulte feliz nas contradições da humanidade, no clima alegre e esperançoso do Natal do Senhor, favorecendo todas as pessoas, sem distinção, num bom e grande mergulho no projeto indulgente de Deus. No cumprimento das promessas, dons de Deus para a humanidade, na celebração do Natal, seria maravilhosa uma consciência sempre maior, de que a verdadeira festa do amor só mesmo pela segura convicção de que a glória de Deus quer se manifestar e br

Editorial: Amor ao livro e à leitura

Foto: Google O fim de ano costuma fazer aflorar bons sentimentos coletivos, que se traduzem em campanhas tendo em vista boas ações e comportamentos inspiradores. Dentre estas movimentações do período natalino chamou a atenção aquela que colocou, no centro de suas atenções, o livro. A ideia consiste em estimular a aquisição de obras impressas, para serem presenteadas aos entes queridos, visando a um movimento em espiral, intensificando sua força e arrebatando novos entusiastas. Ao contrário do que se pode imaginar, a corrente não foi concebida por departamentos de marketing, como algum tipo de estratégia para alavancar as vendas do setor livreiro. Mais acertado ver como um movimento mais ou menos espontâneo que teve por inspiração uma carta-aberta, de declaração de amor aos livros, escrita por um editor veterano, Luiz Schwarcz, presidente do Grupo Companhia das Letras. As palavras do editor foram motivadas por uma crise sem precedentes no negócio do livro no Brasil. As duas mai

Sebastião Nunes recebe Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press) O escritor Sebastião Nunes receberá, nesta sexta-feira (28), o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2018 pelo conjunto da obra em cerimônia no auditório do BDMG Cultural. A notícia da homenagem foi publicada em 5 de dezembro, data em que ele comemorou oito décadas de vida. “Foi um presente”, diz. Agradece, mas não perde a ironia: “Não encontraram outro para premiar”. O ano foi pródigo em homenagem ao bocaiuvense: foi autor homenageado na Feira Miolo(s), reunião de editoras alternativas organizada pela Lote 42 realizada em São Paulo, e sua obra foi abordada no livro Sebastião Nunes: delirante lucidez, de Gustavo Piqueira (Coleção Gráfica Particular/Ed. Lote 42). A sua poesia é visual. Em que momento você viu que seu caminho era transitar pela imagem e texto? Tinha muitos caminhos. Esse era o problema. Escrevia teatro, pintava, fazia cartum, fotografava. Tentava fazer tudo de arte e ficava meio perdido. Era uma efervescência muito

Miúcha era na vida o que cantava

Irmã de Chico Buarque, filha de Sérgio amiga de Vinicius, casada com João Gilberto, mãe de Bebel. A voz de Miúcha entrava sobretudo nos temas cantados em inglês e trazia um brilho inquestionável. (TV Brasil_Divulgação) Era como a seda, uma voz que chegava onde queria com o balbuciar dos cochichos e a leveza do vento. Miúcha era na vida o que cantava. Amorosa, leal, entregue, sorridente, da espécie de gente que gosta de gente. Irmã de Chico Buarque, filha de Sérgio amiga de Vinicius, casada com João Gilberto, mãe de Bebel, jamais tirou proveito da poltrona de vista privilegiada na qual se sentou a vida toda e que lhe permitia ver tudo, onde quer que estivesse. Miúcha vai fazer falta. A cantora e a mulher, que não resistiu ao câncer no pulmão e teve uma parada respiratória, se foi nesta quinta, 27, aos 81 anos, no Rio. O velório e enterro estão previstos para esta sexta, no Cemitério São João Batista. A cantora anda carente de certa reavaliação que a tire da zona reducionista d