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Mostrando postagens de maio 28, 2020

Goethe e o Oriente

'Divã ocidento-oriental' traz produção poética e ensaística do romântico alemão, Johann Wolfgang von Goethe O  Divã ocidento-oriental  (Estação Liberdade, 448 pp, R$ 72 – Trad.: Daniel Martineschen) é o resultado do movimento de Goethe em direção ao Oriente, “de onde há milênios têm chegado a nós tantas coisas grandiosas, boas e belas”. Este desejo teve sua gênese no encontro do poeta alemão com o  diwan  (coletânea) do persa Hafez. Reunindo mais de 500 gazéis (poemas curtos e líricos, de temática mística ou amorosa), o  diwan  de Hafez circulava pelo Oriente desde o século XIV. Quando a primeira tradução integral deste conjunto chega a Goethe, ele é arrebatado por sua leitura e tomado de uma necessidade de responder produtivamente à “poderosa aparição” de Hafez, a quem Goethe passou a considerar um “gêmeo”. O alemão, então com 64 anos, decide renovar-se como criador e empreender sua viagem literária rumo ao Oriente. Por meio de leituras, pesquisas e traduções, o poeta

Morre o acadêmico Murilo Melo Filho

Jornalista, Melo Filho acompanhou de perto a política nacional, a construção de Brasília e a guerra do Vietnã Faleceu, na manhã da última quarta-feira (27), o acadêmico e jornalista Murilo Melo Filho, vítima de falência múltipla de órgãos. Ele tinha 91 anos. Sexto ocupante da Cadeira nº 20, Melo Filho nasceu em Natal. Aos 12 anos, começou a trabalhar no Diário de Natal, com Djalma Maranhão, escrevendo um comentário esportivo. Aos 18 anos, foi para o Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Melo e Souza e foi aprovado em concursos públicos para datilógrafo do IBGE e do Ministério da Marinha, ingressando a seguir no Correio da Noite, como repórter de polícia. Trabalhou na Tribuna da Imprensa, no Jornal do Commercio, no Estado de S. Paulo, e na Manchete. Dirigiu e apresentou na TV-Rio, o programa político Congresso em Revista, que ficou no ar ininterruptamente durante sete anos. Foi também membro do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e membro da Uniã

Record publica novo livro de Marina Colasanti

Obra aborda temas como família, amor, perdas, viagens e saudade Em  Mais longa vida  (Record, 160 pp, R$ 39,90), Marina Colasanti transborda sua ampla cultura literária e sua intimidade com a poesia italiana e luso-brasileira. Com sua escrita sensível, a autora trata na obra de temas como família, amor, perdas, viagens e saudade, usando suas lembranças pessoais para construir uma poesia simples e ao mesmo tempo complexa. Em entrevista ao  Estadão , Marina contou que finalizou a obra em 2016, quando ela seria originalmente editada. “Não mudei nada, pois, quando sai da minha mesa, está pronto. Há pintores que refazem suas telas, mas eu não quero refazer meus passos”. Ao longo do livro, o leitor é convidado a participar de um diálogo com a autora e refletir sobre os mais diversos temas. Via  PUBLISHNEWS

Os caminhos da palavra

A obra ‘Todas palavras feitas da terra’ foi inspirada em sítios arqueológicos presentes no Nordeste do Brasil Amor. Guerra. Perdas. Migrações. Germinações. Temas que inspiram poetas desde tempos imemoriais e se entrelaçam às histórias de cada um de nós, ganham uma nova abordagem em  Todas palavras feitas da terra  (Chiado, 172 pp, R$ 32). Nesta obra, André Zahar explora a poética do carvão e vai ao encontro da própria caligrafia ao estirar no traço inquietações que vão do íntimo ao político. O livro se inspira em sítios arqueológicos presentes no Nordeste do Brasil — Serra da Capivara, Vale do Catimbau, Carnaúba dos Dantas, Pedra do Ingá, Lajedo do Pai Mateus —, onde desenhos e incisões deixados na rocha por povos pré-coloniais revelam narrativas essenciais de muitas Eras. De forma análoga, a poesia de Zahar busca na vivência pessoal do tempo o que há de mais remotamente humano. Via  PUBLISHNEWS

Exposição de Bob Wolfenson no Museu da Fotografia Fortaleza é disponibilizada virtualmente

Com as atividades presenciais suspensas pela pandemia, o equipamento cultural aposta em ações digitais de imersão Desde que a pandemia do  novo coronavírus  chegou, equipamentos culturais do mundo inteiro estão reinventando-se para continuar oferecendo atividades de entretenimento ao público confinado. As  ferramentas virtuais  são as grandes aliadas do momento e, dentro dessa perspectiva, o Museu da Fotografia Fortaleza (MFF) traz novidades. Nesta quinta-feira (28), será lançada a  “Visita 360º” da exposição “Bob Wolfenson: Retratos”,  que ficará disponível para imersão por tempo indeterminado. A mostra, que entrou em cartaz no MFF em outubro de 2019, reúne  mais de 150 retratos de celebridades , vários deles ainda inéditos, feitos pelo fotógrafo paulistano ao longo de 45 anos. Quem não teve a oportunidade de conferir o acervo presencialmente, poderá agora fazer a visita por meio da plataforma Google Street View, cujo link será disponibilizado no perfil do Museu no Instagr