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Mostrando postagens de novembro 11, 2017

FILOCTETES – O proscrito pode se tornar essencial

Grecianny Carvalho Cordeiro* Filoctetes era filho do rei Peias.  Quando Hércules vestiu a túnica entregue pela esposa Dejanira, a ser ofe recida em sacrifício a Zeus, no monte Eta, o herói foi tomado por um tormentoso sofrimento, pois a vestimenta estava embebida pelo sangue envenenado do centauro Nesso. Hércules não conseguiu acender a fogueira em que faria o sacrifício a Zeus, sendo ajudado por Filoctetes. Como recompensa, Filoctetes recebeu o arco e as flechas divinas do herói que, desesperado pela dor, se jogou no fogo, para alcançar a imortalidade e seu lugar no Olimpo.   Filoctetes comporia a esquadra grega que seguiria em direção à Troia, entretanto, ele fora assomado por um infortúnio:   Quando os navios gregos pararam na ilha de Lemnos, Filoctetes fora picado por uma serpente, daí advindo um ferimento que exalava um enorme fedor, além de causar-lhe dores excruciantes.   O exército grego sentiu-se bastante incomodado pelos gritos terríveis de Filoctetes e, po

Sete pérolas de sabedoria para cada fã dos desenhos animados

ÁNGEL LUIS SUCASAS Madrid  Paul Levitz  ri e diz: "homem, para falar sobre editar o que você quer, que alguma experiência eu tenho".  "Alguma experiência".  Algo  Algo ... Nada mais e nada menos do que ser responsável por assinar Alan Moore, trabalhando 35 anos na DC Comics, sendo o editor mais jovem, passando a presidi-lo e também sendo um roteirista de quadrinhos sem fim para a casa de Batman, Superman e companhia. ampliar foto Capa do livro de Paul Levitz para Taschen sobre a história da DC Comics. Agora Levitz é livre.  Desde 2009, aposentado da DC, tem escrito obras essenciais para capturar o vibrante terremoto cultural dos quadrinhos sobre o século XX.  Will Eisner.  Mestre da novela gráfica  ou  75 anos da DC Comics: a arte moderna de criar mitos são dois deles.  Ele também faz parte do conselho da BOOM !, uma das editoras mais influentes do setor e continua a atuar como consultor da Warner Bros. Isso significa que seu "algo" abra

Fernanda Torres impressiona com texto em novo livro

por  Ubiratan Brasil - Agência Estado A atriz escritora Fernanda Torres, cuja qualidade da escrita deu um enorme salto ( Foto: Alex Carvalho/Div ) Exímia escritora, Fernanda Torres sabia, desde o início, qual seria o título de seu segundo romance, lançado agora pela Companhia das Letras. "Foi minha mãe quem sugeriu 'A Glória e Seu Cortejo de Horrores', do qual logo gostei", conta ela, referindo-se a uma das grandes damas das artes brasileiras, Fernanda Montenegro. A expressão é perfeita para designar o tremendo esforço que ambas, atrizes renomadas, dedicam à profissão. "Lady Montenegro trabalha até hoje com a volúpia de um estivador", já escreveu Fernandinha em uma crônica, publicada em 2010. "Fernanda sabe que é no cansaço da repetição, como um trapezista de circo, que se atinge a tão cobiçada mestria". Portanto, é justamente sobre os percalços e os sucessos particulares de um artista de que trata "A Glória e Seu Cortejo de Horro

Poesias e narrativas urbanas ganham as ruas de Fortaleza

por  Nícolas Paulino - Repórter Desde a pré-história, o ser humano sentiu a necessidade de comunicar(-se). Se, no início, o suporte das gravuras rupestres eram as robustas paredes de pedra - entre esses travessões, um salto de milhões de anos -, hoje são os muros da urbe que ganham pinceladas e esguichos de tinta. Não só eles: as formas multiplicam-se em lixeiras, postes, canos e outros equipamentos. E, se lá atrás, as mensagens remetiam a caçadas e rituais, hoje desnudam sentimentos do corpo e da alma. Em Fortaleza, não é difícil se deparar com centenas de gentilezas, reflexões e opiniões deixadas por artistas urbanos que tentam dar alívio a quem vive na quinta marcha. "A gente se gostava tanto, hoje nem tanto". Descontinuidade. Interrupção. Um "silêncio que ficou entre nós", do artista André Solidão. Ele começou a espalhar fragmentos de seu livro pela cidade em 2015, através de lambe-lambes, ou seja, cartazes colados em muros, postes e outras superfícies. Dep

Flup leva debate sobre representação das periferias ao Vidigal

O Morro do Vidigal, na zona sul do Rio, sediará na tarde de hoje (11), às 16h, um debate sobre a representação das periferias no cinema. O debate reunirá o diretor francês Laurent Cantet e o escritor Paulo Lins, autor de  Cidade de Deus , obra que foi adaptada no filme homônimo de Fernando Meirelles. A discussão ocorrerá na segunda mesa da Festa Literária das Periferias (FLUP), que começou ontem e vai até o próximo dia 15. A programação prevê um debate sobre a "representação geralmente caricata" da periferia no cinema, questionando as particularidades que essas produções devem levar em conta. O francês Laurent Cantet dirigiu o filme vencedor da Palma de Ouro Festival de Cannes em 2008.  Entre os Muros da Escola  aborda questões étnicas entre estudantes de uma escola nas periferias parisienses, durante um ano. O escritor brasileiro é também roteirista e assinou o roteiro das séries  Cidade dos Homens e Suburbia ", na Rede Globo, e também dos longas  Orfeu das Con

Redes sociais podem facilitar aprendizado da linguagem acadêmica

Segundo pesquisa, mediação tecnológica de redes sociais podem favorecer o letramento digital e também acadêmico dos alunos. Trabalho apresenta “uma discussão sobre atividades realizadas em uma rede social quando ressignificada como plataforma de ensino” (Reprodução) Hoje a tecnologia se insere também nos segmentos sociais, pois a cultura digital é uma realidade incontestável, que abarca também a língua e a linguagem. Essa nova sociedade lança novos desafios para os alunos de língua portuguesa, que se deparam, no cotidiano, com várias formas e possibilidades de expressão da escrita digital, como na rede social Facebook. Eunice Braga Pereira apresenta a relação de alunos de graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA) com a escrita acadêmica e a escrita digital, em artigo publicado na revista Linha D’Água. Seu ponto de interesse é o uso do Facebook como plataforma complementar e eficiente de ensino. Desta forma, o trabalho apresenta “uma discussão sobre atividades realizad

A nova lei trabalhista - perguntas e respostas

Quem trabalha no home office agora terá regras definidas de trabalho? Nova legislação entrou em vigor neste sábado (EBC) 1.Há obrigatoriedade da presença de advogado na rescisão do trabalhador? Nunca houve obrigatoriedade da assistência de advogado. Depois da reforma, a assistência do sindicato deixa de ser obrigatória, mas pode ser obrigatória por previsão da Convenção Coletiva de Trabalho. 2.O que é a nova rescisão de contrato por acordo? Caso patrão e empregado cheguem a acordo amigável para a saída sem justa causa, será pago metade do aviso prévio e metade da multa sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Nesse caso, o trabalhador só poderá sacar 80% do FGTS e não terá acesso ao seguro-desemprego. 3.Um trabalhador com contrato existente poderá ser beneficiado pela nova regra do acordo amigável para saída da empresa? Sim. Todos os trabalhadores contratados sob o antigo ou novo regime terão direito ao chamado distrato amigável. 4.É verdade que se o

Filme sobre refugiado sírio e documentários chegam aos cinemas

  Veja um resumo dos principais filmes que estreiam nos cinemas do país Cena do filme "O outro lado da esperança". (Divulgação) Por Neusa Barbosa e Alysson Oliveira Veja um resumo dos principais filmes que estreiam nos cinemas do país: “O outro lado da esperança” Premiado com o troféu de melhor direção no Festival de Berlim 2017, o cineasta finlandês Aki Kaurismaki acompanha neste filme a jornada de um refugiado sírio, Khaled (Sherwan Haji), que chega à Finlândia escondido na carga de carvão de um navio. Aos poucos, ele vai entrando na realidade de Helsinque, procurando asilo por vias legais, depois tentando simplesmente ficar por ali. O restaurante onde Khaled encontra emprego concentra as contradições e o humor que Kaurismaki gosta de explorar. Comandado por um ex-vendedor de camisas, Wikstrom (Sakari Kuosmanen), e um impagável trio de funcionários bizarros, o lugar, a determinada altura, vira um sushi-bar, sem um único japonês atrás do balcão. Mesmo cultivand

Cantor e compositor interpreta novas canções e relembra sucessos marcantes da carreira

Serão duas apresentações no Grande Teatro do Palácio das Artes: no sábado, 11 de novembro, às 20h30, e no domingo, 12 de novembro, às 19h. Indicado ao Prêmio da Música Brasileira em 2016 pelo álbum Estado de Poesia, Chico César é o convidado da Fundação Clóvis Salgado para a próxima edição da série Sinfônica Pop. Pela primeira vez em sua carreira, o artista paraibano se apresenta ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Em duas oportunidades, o público conhecerá o repertório de Estado de Poesia Sinfônico, além de canções autorais e obras consagradas da MPB. As apresentações, que têm regência do maestro assistente da OSMG, Sérgio Gomes, aliam o talento de Chico César à versatilidade da Orquestra. Segundo o maestro, cada artista convidado tem seu público próprio que, em sua maioria, nunca assistiu a um concerto de música erudita. “Com a oportunidade oferecida por meio do Sinfônica Pop, o público ouve suas canções preferidas com novos arranjos, desfrutando de uma sonoridade