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Cantor e compositor interpreta novas canções e relembra sucessos marcantes da carreira

Serão duas apresentações no Grande Teatro do Palácio das Artes: no sábado, 11 de novembro, às 20h30, e no domingo, 12 de novembro, às 19h.
Serão duas apresentações no Grande Teatro do Palácio das Artes: no sábado, 11 de novembro, às 20h30, e no domingo, 12 de novembro, às 19h.
Indicado ao Prêmio da Música Brasileira em 2016 pelo álbum Estado de Poesia, Chico César é o convidado da Fundação Clóvis Salgado para a próxima edição da série Sinfônica Pop. Pela primeira vez em sua carreira, o artista paraibano se apresenta ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Em duas oportunidades, o público conhecerá o repertório de Estado de Poesia Sinfônico, além de canções autorais e obras consagradas da MPB.
As apresentações, que têm regência do maestro assistente da OSMG, Sérgio Gomes, aliam o talento de Chico César à versatilidade da Orquestra. Segundo o maestro, cada artista convidado tem seu público próprio que, em sua maioria, nunca assistiu a um concerto de música erudita. “Com a oportunidade oferecida por meio do Sinfônica Pop, o público ouve suas canções preferidas com novos arranjos, desfrutando de uma sonoridade nova, rica e variada”, conta Gomes.
Os arranjos, especialmente criados para a ocasião, são assinados pelos músicos Marcelo Ramos e Fred Natalino, e contemplam diferentes naipes da OSMG, como as cordas e os metais. O repertório traz composições marcantes de Chico César, como À Primeira Vista, Estado de Poesia, Pensar em Você e Mama África, canção que projetou nacionalmente a carreira do artista.
O cantor interpreta, também, clássicos da música brasileira, como Espumas ao Vento, composta por Accioly Neto e Prá Não Dizer Que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré. Além dessas músicas, o público poderá conferir sucessos de artistas como Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, Paul Anka, Zeca Baleiro, entre outros grandes parceiros do cantor.
Segundo o maestro, que regeu os concertos da orquestra com os artistas Elba Ramalho (2016) e Luiz Melodia (2015), a Sinfônica Pop é uma oportunidade incrível tanto para a OSMG quanto para o artista. “Os convidados sentem o privilégio de se apresentarem acompanhados de uma Orquestra, um grupo de músicos capacitados que vivem de arte. Os músicos, por outro lado, têm a oportunidade de desenvolver ainda mais habilidades ao executarem arranjos inéditos. Tudo concorre para uma experiência incrível”, destaca Gomes. “Minha expectativa é que façamos um belo espetáculo. Com bastante carinho, musicalidade, profissionalismo e arte, para que o público saia feliz e com vontade de quero mais", finaliza.
O popular encontra o erudito – Para esse concerto, Chico César optou pelo repertório de seu álbum Estado de Poesia, que conta com canções autorais e alguns medleys. “A beleza do trabalho em conjunto com a orquestra é o novo colorido e a nova riqueza atribuída às canções. Isso exige uma forte disciplina por parte de todos os envolvidos para que o diálogo soe com fluidez e escuta”, conta Chico César. “Todas as canções foram preparadas de forma muito especial para as duas noites de apresentação em Belo Horizonte, que serão mágicas”, promete.
Pela primeira ao lado da Sinfônica de Minas Gerais, o cantor e compositor se diz muito feliz com esse encontro entre a música erudita e a MPB. “Agradeço imensamente à Fundação Clóvis Salgado por este convite, estou muito expectante e muito feliz. A OSMG é muito respeitada em todo Brasil, e é uma honra poder me apresentar ao lado deste conjunto tão diverso de profissionais. Muitas vezes, as pessoas estratificam a relação entre a música popular e erudita, sendo que uma bebe constantemente da outra”, ressalta o artista, que já se apresentou com inúmeras orquestras brasileiras e com a holandesa Metropole Orchestra.
Sobre o Sinfônica Pop – A série Sinfônica Pop é uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida artistas para apresentar o rico repertório de nossa música popular. Nessa parceria artística, a OSMG mostra toda a sua versatilidade, proporcionando ao público uma forma singular de fruição da MPB. Grandes nomes da música brasileira já se apresentaram ao lado da OSMG como Elba Ramalho, Filipe Catto, Luiz Melodia, Mônica Salmaso, Zé Miguel Wisnik e Lenine, entre outros..
Chico César – Nascido Francisco César Gonçalves em 26 de janeiro de 1964, no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba, aos dezesseis anos Chico César foi para a capital João Pessoa, onde se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba. Aos 21 anos, mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista e revisor de textos, aperfeiçoou-se em violão, multiplicou suas composições e começou a formar o seu público. Em 1995 lançou o primeiro CD Aos Vivos (Velas), acústico e ao vivo, com participações de Lenine e do lendário Lany Gordin. Em 1996 veio o sucesso nacional e internacional através do segundo álbum, Cuscuz Clã (MZA/PolyGram), produzido por Marco Mazzola. No terceiro CD, Beleza Mano, mergulhou na cultura negra com participações do zairense Lokua Kanza, coral negro da Família Alcântara, os rappers Thaíde e DJ Hum. Mama Mundi, de 2000, mostra sua qualidade de intérprete num trabalho repleto de canções e referências ao som que se faz, tanto no interior do Brasil como em diversas partes do mundo. Em junho de 2002 lança o quinto CD, o Respeitem Meus Cabelos, Brancos. Em 2005, o sexto CD de sua carreira, De uns tempos pra cá, pela gravadora Biscoito Fino. Francisco Forró y Frevo, um mergulho do artista no espírito das duas principais festas populares nordestinas, foi lançado em 2008. Em 2015 Chico César lançou Estado de Poesia, selecionado pelo edital nacional Natura Musical, seu primeiro disco de inéditas em oito anos.
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, o belo-horizontino Silvio Viegas assume o cargo de regente titular do Corpo Artístico. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.
Sérgio Gomes – Regente – Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou os estudos musicais com o pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos e, aos 11 anos, na Escola de Música de Brasília de no ensino de trompa. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
Sinfônica Pop com Chico César – Estado de Poesia Sinfônico
Período: 11 de novembro (sábado), às 20h30; e 12 de novembro (domingo) 
Horário: 19h
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)
Programa:

ABERTURA

Fred Natalino

BERADERO

(Chico César)

CANINANA

(Chico César)

GURU/JUAZEIRO

(Chico César/Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)

PALAVRA MÁGICA

(Chico César)

DA TAÇA/ONDE ESTARÁ O MEU AMOR/DIANA

(Chico César/Chico César/Paul Anka)

NEGÃO/MANDELA

(Chico César/Chico César e Zeca Baleiro)

REIS DO AGRONEGÓCIO

(Chico César e Carlos Rennó)

ESTADO DE POESIA


(Chico César)

MIAÊRO/ESPUMAS AO VENTO


(Chico César/Accioly Neto)

MUSEU


(Chico César)

NO SUMARÉ
(Chico César)

MAMA ÁFRICA/BRILHO DE BELEZA/PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES


(Chico César/Nego Tenga/Geraldo Vandré)

À PRIMEIRA VISTA

(Chico César)

PENSAR EM VOCÊ

(Chico César)

Fundação Clóvis Salgado

Dom Total

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