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Mostrando postagens de março 28, 2020

Pele, carne e ossos

Padre Geovane Saraiva* O isolamento, ou confinamento, como queiram, em nossos aposentos ou casas, pesa e exige enorme renúncia, mas incomparavelmente menor, diante da dolorosa angústia de muitos irmãos e irmãs que passam pelo sofrimento na própria pele, carne e ossos, pela devastação da Covid-19, e também pelas pessoas relacionadas: os seus cuidadores. Ficar em casa custa muito, sim! Como é indispensável agir com ponderações, nestes tempos de Coronavírus! Somos todos, agressivamente, atingidos por tal força devastadora, em primeiro lugar, por causa da idade avançada de muitas pessoas que moram sozinhas; e também devido o incômodo de um espaço, seja numa casa ou um apartamento pequeno, sem esquecer a cruz pesada da aglomeração, exigindo-se renúncia e doação, para que a convivência humana em família seja boa saudável. Distanciados dos próprios interesses, vontades pessoais e individuais, convém lembrar, mais do que nunca, que, na dadivosa vontade divina, o que mais

Lágrimas de Marta e Maria

Padre Geovane Saraiva* O contexto bíblico do ocaso de Lázaro passa pelo forte e expressivo símbolo do pecado e da morte. A fotografia de sua alma, sem Deus, fica como que aniquilada e acabada, a partir do seu rosto lúgubre e melancólico, privado da vida em Deus. Atentemos, pois, ao recado de suas irmãs: “Senhor, aquele que amas está doente”. E Jesus lhes responde: “Esta doença não leva à morte; ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (cf. Jo 11, 3-4). Jesus, ao promover a vida daquele que se encontra morto, se torna causa de fúria e ira de seus inimigos, em detrimento do bem e da vida.   Jesus quer salvar todos, que reconhecem, na sua pessoa, o Messias, o Filho de Deus e enviado do Pai, que entrou no mundo carregando consigo a grande novidade da feliz vida futura, evidentemente para os que têm fé e se alimentam da esperança. Por isso mesmo, ele declarou: “Eu sou a ressurreição e a vida: quem crê em mim, ainda que esteja morto, vive

E-book ilustrado ajuda pais a explicar coronavírus para crianças; baixe e compartilhe

Diário do Nordeste lança história em quadrinhos para auxiliar pais a orientar filhos na prevenção à Covid-19. Baixe o e-book e compartilhe Capa da história digital, que traz explicações simples sobre o coronavírus para crianças. O e-book ilustrados para crianças "O Ataque do Coronavírus", lançado pelo  Diário do Nordeste,  tem uma missão clara: ajudar pais, padrinhos, avós e familiares em geral a explicar para crianças as cinco principais questões ligadas ao novo coronavírus. Como, por exemplo: o que é o vírus; como o vírus age no corpo humano; como é a doença; quais são os principais sintomas;  os principais cuidados para evitar a doença. A história em quadrinhos é para facilitar a compreensão, de forma lúdica, sobre o coronavírus. "Ao recorrer a figuras que já pertencem ao imaginário infantil (como planos infalíveis, vilão mega malvado e caricato), trazemos informações importantes de sintomas e cuidados de forma lúdica e de fácil compreensão

Cascão aparece usando água para lavar as mãos em ação da Turma da Mônica contra o coronavírus

A postagem repercutiu entre os internautas, que apoiaram a campanha. O personagem, criado em 1961 por Mauricio de Sousa, é notório por ter medo de água A ação repercutiu entre os internautas, que apoiaram a campanha (Foto: Reprodução/Twitter/Turma da Mônica) Popular por ter aversão à água, o personagem Cascão, da  Turma da Mônica , apareceu em imagem lavando as mãos nesta sexta-feira, 27. A inciativa busca incentivar as pessoas a aplicarem  as medidas de prevenção contra o novo coronavírus , que já tem  3.417 casos confirmados e 92 mortes registradas no País .  O personagem está em cima de um banquinho, em frente ao espelho, enquanto esfrega as mãos com sabão e sorri. "Eis a imagem oficial do Cascão lavando as mãos. Quando é pela solidariedade, o Cascão supera o medo", escreveu o perfil da revista em quadrinhos no Twitter. A ação repercutiu entre os internautas, que apoiaram a campanha. "Arretado demais. Boa, Cascão! Baita exemplo", comentou um. "

Uma fonte fundamental para leitores e aspirantes a escritores

Em 'A escritura na era da indeterminação', Philippe Willemart caminha na contramão dos manuais rápidos e oferece uma via mais rica, densa e inteligente aos futuros escritores O livro publicado é a repetição da repetição de um processo exaustivo de reescritas e recalques. O manuscrito é a gênese, e por isso pode nos fornecer ainda mais (Reprodução/Youtube) Jacques Fux* Neste momento em que tem se proliferado o desejo de muitos de se tornarem escritores, mas que a leitura, a crítica literária, o estudo profundo das obras, técnicas, reflexões estão postos de lado – e alguns “manuais” rápidos e pragmáticos que “ensinam” como escrever fazem sucesso, o professor titular de literatura francesa da Universidade de São Paulo, Philippe Willemart, caminha na contramão. Uma contramão mais rica, densa e inteligente, que fornece subsídios e inflexões para futuros escritores – e também para os amantes da literatura e dos enigmas criativos e ficcionais. A proposta de se estudar “crí

Morre, no Rio, o artista plástico Daniel Azulay

Artista lutava contra leucemia e contraiu coronavírus O artista plástico Daniel Azulay, de 72 anos, morreu na tarde de hoje (27), na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio, onde estava internado há duas semanas. O artista  lutava contra uma leucemia e contraiu o novo coronavírus (covid -19), que acabou agravando o quadro do paciente.  Em sua página em uma rede social, foi publicada a notícia da morte do artista:  “Com extremo pesar comunicamos que nosso querido Daniel Azulay faleceu hoje à tarde no Rio de Janeiro. Ele estava tratando uma leucemia e contraiu coronavírus. Sua alegria continuará em todos nossos corações para sempre. Faremos rezas virtuais para ele nos próximos dias em virtude do isolamento. Daniel, Te amamos”!!! Entre as crianças, a criação de Daniel Azulay que fez mais sucesso foi  A Turma do Lambe Lambe . Criada em 1975, o programa ficou no ar durante 10 anos, primeiro na antiga TV Educativa (TVE) e depois na Rede Bandeirantes, sempre apresentada por