Padre Geovane Saraiva* O isolamento, ou confinamento, como queiram, em nossos aposentos ou casas, pesa e exige enorme renúncia, mas incomparavelmente menor, diante da dolorosa angústia de muitos irmãos e irmãs que passam pelo sofrimento na própria pele, carne e ossos, pela devastação da Covid-19, e também pelas pessoas relacionadas: os seus cuidadores. Ficar em casa custa muito, sim! Como é indispensável agir com ponderações, nestes tempos de Coronavírus! Somos todos, agressivamente, atingidos por tal força devastadora, em primeiro lugar, por causa da idade avançada de muitas pessoas que moram sozinhas; e também devido o incômodo de um espaço, seja numa casa ou um apartamento pequeno, sem esquecer a cruz pesada da aglomeração, exigindo-se renúncia e doação, para que a convivência humana em família seja boa saudável. Distanciados dos próprios interesses, vontades pessoais e individuais, convém lembrar, mais do que nunca, que, na dadivosa vontade divina, o que mais
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza